Insuficiência renal aguda no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP: descrição da população e análise dos fatores de risco associados a mortalidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Galvão, Siha Fernandez Valente [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95183
Resumo: A Insuficiência Renal Aguda apresenta uma alta incidência em pacientes internados em hospitais terciários, principalmente em Unidades de Terapia Intensiva, estando associada a elevada mortalidade. Este trabalho tem como objetivos descrever a população de pacientes internados no Hospital das Clínicas de Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP com diagnóstico de Insuficiência Renal Aguda atendidos pelo Grupo de Interconsultas do Serviço de Nefrologia e avaliar os fatores de risco associados ao óbito nestes pacientes. Foram acompanhados 946 pacientes no período de abril de 2002 a dezembro de 2006, todos maiores de 12 anos, com diagnóstico de Necrose Tubular Aguda e internados nas diferentes enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas, exceto na Pediatria e Nefrologia. Insuficiência Renal Aguda foi definida como um aumento de creatinina sérica de pelo menos 30% de seu valor basal em período mínimo de 48 horas. A média de idade foi de 61,8 ± 16,7 anos, com predomínio do sexo masculino (61,9%). Pacientes provenientes de enfermarias clínicas foram mais freqüentes (62,1%), sendo que 15,9% estavam internados na cardiologia e 15,2% na clínica médica geral, enquanto 13,3% estavam internados na enfermaria de gastroenterologia cirúrgica. 46,1% estavam internados em Unidades de Terapia Intensiva e a sepse esteve presente em 9,7% dos casos. Isquemia (51,2%) foi a etiologia mais freqüente e o tempo de acompanhamento nefrológico apresentou mediana de 7,5 dias, com intervalo interquartílico de 4 a 14 dias.