Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Drudi, Fernanda Scaranello [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213470
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Resumo: |
O uso de máquinas para a colheita da cana-de-açúcar é de extrema importância pois provocam um aumento do rendimento operacional no setor sucroenergético. Dos itens que compõe a colhedora, o corte de base influi diretamente na qualidade da colheita, na longevidade do canavial e na quantidade de carga colhida que irá para a indústria. O corte basal é realizado por impacto das facas no colmo da planta, podendo abalar as soqueiras, causar perdas invisíveis, elevar a quantidade de impurezas minerais incorporadas no material colhido já que frequentemente ocorre contato das facas de corte com o solo, acarretando também na redução da vida útil destas por desgaste e deformações. O objetivo deste trabalho foi avaliar o dispositivo de corte de base de uma colhedora de cana-de-açúcar em condições operacionais controladas no laboratório e analisar a qualidade do corte. Foi utilizado o Dispositivo de Ensaio de Corte Basal de Cana-de-Açúcar (DECCA) para avaliar os danos às soqueiras, a força máxima de corte e as perdas invisíveis relacionando-se as configurações do DECCA com três rotações do disco de corte (640, 549 e 480 rpm), duas velocidades de deslocamento (3,5 e 5,0 km h-1) e dois modelos de simulação das soqueiras (M1 e M2) em diferentes ângulos de inclinação do colmo (22,5°; 45°; 60° e 90°). Os resultados mostraram que danos aos colmos se relacionaram com o ângulo de inclinação do colmo no modelo de simulação das soqueiras. Foi observada a maior quantidade de danos parciais nos colmos deitados a 22,5°. No modelo de simulação de soqueira M1, nas três rotações utilizadas dos discos de corte e com a menor velocidade de deslocamento (3,5 km h-1) do DEECA, foram obtidas as maiores forças de corte do colmo da cana-de-açúcar. No modelo de soqueira M2 e na maior velocidade de deslocamento (5,0 km h-1), conforme foram reduzindo as rotações dos discos de corte, as forças máximas de corte também reduziram. A maior quantidade de perdas invisíveis foi obtida no tratamento com a maior rotação dos discos do corte de base e na maior velocidade de deslocamento do DECCA. |