Neoliberalismo e política de saúde na cidade de Marília-SP de 2005 a 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pereira, Ana Carolina do Carmo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SUS
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190846
Resumo: A Constituição Federal de 1988 inaugurou o período ‘democrático’ mais recente da história do Brasil. Nela foram contemplados os direitos sociais frutos das reivindicações dos movimentos sociais que estiveram em luta organizada – armada ou não – durante o período da ditadura militar (1964-85). Dentre eles, o direito à saúde, através da criação do Sistema Único de Saúde - SUS. No entanto, com a crise do Estado de Bem-Estar nos países centrais, a derrocada da URSS – simbolicamente representada pela queda do Muro de Berlim – e a crise do modelo desenvolvimentista vigente na América Latina até a década de 70, tomou força a ideologia neoliberal. Assim, a última década do século XX foi marcada pelo estabelecimento políticas públicas conforme essa doutrina no Brasil, o que causou efeitos negativos às políticas sociais, já que a ideologia neoliberal refuta energicamente a ação do Estado enquanto produtor de bens e serviços. Assim, seguiu-se um quadro de decomposição dos serviços de saúde graças às políticas de redução de gastos empreendidas pelos governos neoliberais. O presente trabalho tem o intuito de analisar a medida desses efeitos e o caráter dessa política neoliberal através da investigação de um caso específico que é a cidade de Marília-SP.