Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Ana Carolina do Carmo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190846
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Resumo: |
A Constituição Federal de 1988 inaugurou o período ‘democrático’ mais recente da história do Brasil. Nela foram contemplados os direitos sociais frutos das reivindicações dos movimentos sociais que estiveram em luta organizada – armada ou não – durante o período da ditadura militar (1964-85). Dentre eles, o direito à saúde, através da criação do Sistema Único de Saúde - SUS. No entanto, com a crise do Estado de Bem-Estar nos países centrais, a derrocada da URSS – simbolicamente representada pela queda do Muro de Berlim – e a crise do modelo desenvolvimentista vigente na América Latina até a década de 70, tomou força a ideologia neoliberal. Assim, a última década do século XX foi marcada pelo estabelecimento políticas públicas conforme essa doutrina no Brasil, o que causou efeitos negativos às políticas sociais, já que a ideologia neoliberal refuta energicamente a ação do Estado enquanto produtor de bens e serviços. Assim, seguiu-se um quadro de decomposição dos serviços de saúde graças às políticas de redução de gastos empreendidas pelos governos neoliberais. O presente trabalho tem o intuito de analisar a medida desses efeitos e o caráter dessa política neoliberal através da investigação de um caso específico que é a cidade de Marília-SP. |