Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Muñoz, Jorge Andrés Jiménez [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235931
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Resumo: |
Assumindo a perspectiva analítica da governamentalidade, problematizamos a inserção da Educação Física como uma área de conhecimento nas “Ciências da Saúde” no Brasil e na Colômbia através das suas instituições gestoras de políticas científicas. Para além de dilemas epistemológicos, propomos algumas reflexões sobre qual tipo de racionalidade governamental rege essa locação nessa grande área e não na grande área das Ciências Humanas, a qual, localizada na Educação, encontraria uma inserção histórica e social mais significativa. Através de uma atitude problematizadora, analisamos os nexos de saber-poder que produzem as condições de implementação dessa racionalidade política e a sua efetivação tecnológica nos seguintes planos: a) Nas políticas científicas estabelecidas por instituições governamentais em ambos os países; b) Na Educação Física Escolar, compreendida no interior da discursividade de uma série de reformas governamentais. Desta forma, descrevemos como empiricamente vem se disseminando uma tendência de governamentalização biopolítica neoliberal por parte de diversos atores com interesses na educação, que investem a Educação Física como tecnologia de condução das condutas para ampliar seu campo de ação e atingir os corpos no campo escolar. Embora existam singularidades históricas e políticas em ambos os países que condicionam diversos mecanismos de captura e resistência, a racionalidade governamental consegue colonizar eficazmente relatórios, diagnósticos, projetos e políticas educacionais, bem como diversas concepções de avaliação e das aprendizagens, por meio de um discurso gerencialista que prescinde da discussão epistemológica da área, promovendo um empresariamento da vida. |