Estudo comparado da resposta antitumoral in vitro da curcumina, curcuma homeopática e mitoxantrona em carcinoma urotelial de bexiga canino e humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Thayná Oliveira da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/235874
Resumo: O carcinoma urotelial corresponde a 2% das neoplasias malignas do trato urinário, sendo a de maior ocorrência em bexiga. Seu tratamento inclui excisão cirúrgica, quimioterapia, inibidores de cicloxigenase (COX), radioterapia, ou a combinação desses. Entretanto, a intervenção cirúrgica muitas vezes é inviabilizada pela localização da lesão. Compostos obtidos de plantas vem ganhando destaque e gerando novas pesquisas na medicina. A curcumina é o principal composto ativo da cúrcuma e possui efeito antiproliferativo e próapoptótico satisfatório, já descrito em diferentes linhagens neoplásicas. Sua eficácia quando associados a diversos quimioterápicos tem sido avaliada na busca de aumentar seus efeitos e biodisponibilidade. Nosso estudo baseou-se na utilização de 3 linhagens tumorais caninas e 1 humana (AXA, AXC, SH e T24) para avaliar os efeitos da curcumina, Curcuma longa D6 e mitoxantrona. Analisamos a viabilidade celular, apoptose, necrose, migração celular e expressão de genes de invasão. A Curcuma longa D6, curcumina e mitoxantrona se mostraram eficazes na redução da viabilidade celular de cultura de carcinoma urotelial canino e humano, sendo a apoptose tardia o mecanismo de morte celular mais evidente. Ainda, observamos efeitos na redução na migração celular com o uso de Curcuma longa D6 nas linhagens SH eT24. A expressão de genes relacionados a invasão celular foi distinta entre os grupos e sugerem diferenças nas assinaturas gênicas das linhagem. Desta forma, deve-se incentivar e buscar maiores elucidações a cerca do uso da curcuma e seus derivados, associados ou não a quimioterapicos em células de carcinoma urotelial de bexiga canino.