Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Batista, Bruna Rafaela de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237022
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Resumo: |
A inclusão escolar tem sido amparada a partir da LDBEN 9394/96 que garante o direito educacional de todos os alunos público-alvo da Educação Especial - PAEE. Neste contexto, o trabalho do professor se constitui como fundamental para a efetivação do processo ensino-aprendizagem destes alunos. Este estudo teve como objetivo identificar e analisar as práticas pedagógicas e a formação de professores do ensino fundamental I que atuam com alunos PAEE em salas de aula regular nas escolas municipais de uma cidade de pequeno porte do interior paulista. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo voltado para o estudo de caso, tendo como participantes 10 professores da rede pública de ensino. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada e observação em sala de aula. A análise dos dados teve como base as técnicas propostas por André e Ludke (1986), tomando como referência os dados empíricos oriundos da coleta de dados, que foram organizados em duas categorias de análise, a saber: 1º) Inclusão Escolar de alunos PAEE, Trabalho Docente e Formação de Professores. 2ª) Práticas Pedagógicas de Professores do Ensino Fundamental I com alunos PAEE. A primeira categoria apontou que a formação desses professores participantes para atuar com alunos PAEE é escassa em disciplinas oferecidas nos cursos de graduação e que os cursos de especialização sobre a temática são realizados e financiados por iniciativa própria. Sobre a inclusão escolar, a maioria deles é favorável e suas experiências com estes alunos foram positivas. Quanto ao trabalho docente, os dados apontaram que realizam adaptações de conteúdo, porém, por concepções distintas, os materiais que mais favorecem o aprendizado desses alunos são as imagens/figuras e é atendido mediante as suas necessidades educacionais específicas. A segunda categoria apresentou que as práticas pedagógicas dos participantes se constituíram em grande parte por metodologias tradicionais e os recursos didáticos mais utilizados em sala de aula foram a lousa e os livros didáticos. E, com os alunos PAEE, se destacaram os cadernos e fotocópias. Os conteúdos ministrados em sala de aula a estes alunos foram oferecidos de diversas maneiras: pelo nível de aprendizagem, sem e com adaptação do conteúdo, por outros tipos atividade e ausência das mesmas. A relação entre os participantes e os alunos PAEE apontou que esta se constituía por explicações e correções de atividades e que quando havia profissionais de apoio à inclusão em sala de aula como professor de educação especial e cuidador, estes se tornavam responsáveis pelo ensino e aplicação de atividades a esses alunos. Diante dos resultados apontados nas duas categorias, ficou evidente a necessidade de uma formação docente mais consolidada, assim como a importância dos participantes reavaliarem as metodologias de ensino realizadas em sala de aula e suas atribuições em relação aos alunos PAEE. O estudo apontou um hiato entre o que se propõe nas políticas públicas de inclusão e a formação que os participantes receberam para lidar com esses alunos, interferindo em diversos aspectos da prática profissional como: indefinição de práticas pedagógicas, falta de um maior vinculo colaborativo os profissionais de apoio à inclusão em sala de aula, bem como a definição de seus papéis, um maior envolvimento da Secretaria de Educação responsável por essa rede de ensino, em considerar a importância da formação do professor e num esforço coletivo, oferecer uma educação de maior qualidade a todos os alunos, conforme previsto nos documentos legais, mas que ainda não foram efetivados |