O pensamento vivo de Mário de Andrade: dos parques infantis aos CEUs da cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Susete Rodrigues da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86828
Resumo: A pesquisa refere-se ao estudo do pensamento vivo de Mário de Andrade presente nos Centros de Educação Unificados da cidade de São Paulo. Pretende investigar as influências que os CEUs receberam do ideário modernista e das concepções politico-culturais elaboradas por Mário de Andrade quando diretor do Departamento de Cultura no final da década de trinta, na cidade de São Paulo. Irei traçar paralelos entre os Parques Infantis e os Centros de Educação Unificados, tecendo as relações entre a São Paulo modernista e a contemporânea, focalizando as diferenças e semelhanças do planejamento cultural da cidade, polarizado entre décadas, e a contextualização histórica referente ao período de criação dos dois projetos tratados. Narrarei a experiência do CEU Aricanduva, a partir da prática sócio histórica vivenciada, contando as memórias de educadores, comunidade e meu olhar como gestora desse CEU. No decorrer da dissertação, irei observar as semelhanças entre os Parques Infantis e os Centros de Educação Unificados. Os dois projetos foram criados para atender populações periféricas e carentes. Os CEUs foram construídos para atender regiões que se encontravam dentro do mapa da exclusão da cidade, com altos índices de violência e fragmentação social, tendo como objetivo desenvolver políticas públicas de cultura e educação que facilitassem o acesso e apropriação dos bens culturais. A periferia descrita por Mário de Andrade era a de uma população imigrante para a qual o acesso ao idioma brasileiro era crucial. Essa variação da população das periferias torna ainda maior o desafio de uma abordagem precisa sobre a cultura como objeto da necessidade cotidiana