A mercadoria Eu: os influenciadores digitais na mídia social Instagram

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: França, Fernando Wilson de Lima Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/237440
Resumo: A evolução da tecnologia tem forte impacto na transformação social e cultural da humanidade ao longo dos séculos. A criação e aprimoramento de novas tecnologias, desde a mecanização até a industrialização, moldaram os contornos sociais. Mattelart (2002) diz que a noção de sociedade global da informação é resultado de uma construção geopolítica. Sociedade da Informação, Sociedade Global, Sociedade do Conhecimento, Sociedade Tecnológica, entre outras denominações, foram alguns dos termos usados pelos autores e estudiosos, mas, todos eles têm em comum a discussão científica das mudanças sociais causadas pelo advento tecnológico da era do computador e da internet. Neste prisma, o objetivo deste trabalho foi identificar a figura do influenciador digital e seus desdobramentos na comunicação contemporânea através das mídias sociais, bem como se dá a construção do seu “eu” como possibilidade mercadológica. Destacamos a evolução do influenciador digital na web, desde seu surgimento, até os dias atuais, e também suas divisões e classificações, apoiados, principalmente, pelo pensamento da autora argentina Paula Sibilia (2008) sobre a Intimidade como Espetáculo e a Sociedade da Informação (CASTELLS, 2020) e, para melhor entendermos o papel desses atores da comunicação, analisaremos dois perfis de influenciadoras digitais brasileiras da área de culinária, na mídia social Instagram: Rita Lobo e Carol do Carmo. Valendo-nos da Hermenêutica da Profundidade de Thompson (1998) e da Análise de Conteúdo de Bardin (2011), apresentamos os resultados de nossa pesquisa que concluiu que a construção da identidade dos influenciadores digitais no Instagram como mercadoria, é dada, principalmente através do seu capital social, que logo e convertido em capital financeiro e leva o influenciador a se tornar uma marca, uma mercadoria.