Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bareta, Gabriela Pacheco de Freitas |
Orientador(a): |
Trasel, Marcelo Ruschel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233264
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Resumo: |
Os influenciadores digitais (criadores de conteúdo), profissão que surgiu recentemente com o avanço da internet e das redes sociais, conquistaram um status de celebridade em nossa sociedade, reunindo milhões de seguidores em redes sociais. Porém, sua fama vai além da internet, uma vez que aparecem em propagandas em televisão, fazem participações em filmes, novelas, séries, incluindo reality shows. Portanto, o mercado passou a compreender as vantagens de incluir esses profissionais em suas estratégias de marketing, associando seus produtos e serviços a influenciadores que têm uma boa reputação diante do público-alvo que pretendem atingir. Ou seja, com grande poder de influência, os criadores de conteúdo digital têm monetizado seus perfis nas redes sociais através da comercialização do seu espaço para a promoção de marcas, isto é, publicidade. Em um ambiente não regulamentado, em que essas atividades não são realizadas de forma ostensiva, no qual as crianças já estão inseridas e vêm consumindo esse conteúdo, faz-se relevante compreender o modo como elas compreendem a publicidade dos influenciadores digitais no Instagram. Com o objetivo de compreender a relação das crianças com esse tipo de publicidade e buscando responder à pergunta da pesquisa – “Qual a relação das crianças com a publicidade realizada por influenciadores digitais no Instagram?” –, realizou-se uma pesquisa de vertente qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas on-line, com crianças de 9 a 10 anos. Dentre os principais resultados obtidos neste estudo, foi possível identificar que as crianças entrevistadas não foram capazes de distinguir um conteúdo publicitário do entretenimento. Entretanto, apesar de gostarem de acompanhar esses perfis no Instagram, relataram que eles não são capazes de influenciar suas compras ao apresentarem produtos e serviços com os quais elas não se identificam, pelos quais não se interessam ou dos quais não gostam. Os resultados também sugerem que, independentemente da idade dos influenciadores digitais, estes acabam ganhando a simpatia das crianças espectadoras, que afirmam gostar de consumir esse conteúdo como forma de entretenimento e estão cada vez mais expostas à publicidade não ostensiva. |