Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Dias, Rebeca de Oliveira |
| Orientador(a): |
Doretto, Juliana |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17608
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Resumo: |
No senso comum, a juventude é considerada como sem interesse em conteúdos direcionados à política. No entanto, os jovens querem conhecer melhor o cenário político, mas o fato de eles serem tratados como distantes desse campo acaba por afastá-los ainda mais dessas discussões. Por outro lado, a mídia digital hoje é um elemento indispensável no tempo de lazer dos jovens, e o fato de a internet ser um meio especialmente apreciado pelas gerações mais novas pode funcionar como uma motivação extra para chamar os jovens à vida política, já que os discursos nas mídias digitais têm a capacidade de influenciar o espaço público. Nesse sentido, com a popularização dos chamados influenciadores digitais, estes passaram a ocupar espaços antes restritos às personalidades políticas ou que se destacavam nas mídias convencionais, conquistando uma audiência fiel no meio virtual, a partir de conteúdos independentes. Esses agentes são definidos como aqueles com poder de influenciar no estilo de vida, gostos e bens culturais daqueles que estão em sua rede. Entre eles, estão alguns jovens, que se dedicam especialmente ao debate político-partidário, como foco na audiência juvenil. Destacamos dois perfis no Instagram que reúnem mais de 100 mil seguidores: Nanda Schmidt Baccelli, situada no campo da direita, e Laura Sabino, que se declara à esquerda. Assim, numa perspectiva interdisciplinar, este trabalho teve como objetivo principal identificar o modo como alguns desses influenciadores digitais elaboram e direcionam esses conteúdos políticos para a população jovem. Utilizamos análise de conteúdo como metodologia, com o estudo de 20 vídeos com maior número de interações publicados em 2022 nas redes dessas duas influenciadoras digitais. Na pesquisa adotou-se a metodologia de Análise de Conteúdo (Bardin, 1977), para definir elementos dos vídeos que seriam selecionados, descritos e interpretados. Com base nas análises, foi possível verificar que os vídeos de ambas as influenciadoras obedecem em geral aos preceitos formais da plataforma Instagram, em busca de alcance e visibilidade, com cortes e velocidade. Laura Sabino, porém, subverte a duração convencional dos vídeos e assim consegue desenvolver ideias com mais profundidade, apoiando-se sobretudo no discurso jornalístico, e também no humor. Nanda Schmidt, no entanto, não apenas é superficial em sua argumentação como reverbera desinformação. Nos dois casos, porém, não parece haver de fato interesse em dialogar com um jovem da corrente política contrária, já que, quando essas figuras são invocadas nos vídeos, isso é feito de forma irônica. Isso nos leva debater se há aqui a preocupação em vencer a disputa discursiva nas redes, ou se a intenção é apenas criar uma caixa de ressonância para pessoas que se alinham às visões das influenciadoras. |
