Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pacheco, Françoise Wilhelm Fontenele e Vasconcelos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138306
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Resumo: |
Os Bancos Comunitários de Desenvolvimento são uma alternativa para a exclusão financeira, além de funcionarem como agentes impulsionadores do crescimento de pequenos territórios, quando devidamente configurados e entendidos dentro da perspectiva da Economia Solidária. No Brasil, a exclusão financeira ainda esta presente na forma de “sub bancarização”, principalmente nos pequenos municípios. Entre os prejuízos dessa, a falta de acesso ao crédito e aos demais serviços financeiros, provoca muitas vezes uma migração da renda dos municípios desprovidos desses serviços para outros, que os possuam. Isso provoca a diminuição da circulação de dinheiro nos municípios “sub bancarizados” e compromete o comércio local. O município de São João do Arraial-PI tem em 2007 a implantação do Banco Comunitário dos Cocais, uma ação mediada pela ação política local e apoiada pela maioria da população. A atuação do Banco no município proporcionou ganhos relativos ao alcance de serviços financeiros e acesso ao crédito solidário de “consumo”, por meio da moeda social “Cocal”, possibilitando maior circulação do dinheiro no município. Assim, este trabalho objetiva identificar as representações sociais construídas pela população e representantes de empreendimentos locais de São João do Arraial-PI, acerca da atuação do Banco dos Cocais no município, bem como a inserção deste por meio da moeda social “Cocal”. Para tal, fez-se pesquisa analítica-descritiva, utilizando-se de formulários, com os quais entrevistou-se 99 representantes de empreendimentos locais e 326 sujeitos constituintes da população. Para o estudo das representações sociais utilizou-se da análise de conteúdo (BARDIN, 2011) e da estatística com o auxílio do programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS. A construção territorial do município foi realizada por meio de pesquisa em documentos e entrevistas com moradores antigos. O trabalho mostrou que o Banco dos Cocais tem sua representação social fortemente ancorada na imagem de um correspondente bancário, muitas vezes sendo solicitado a agir como tal. A figura do Banco está mais representada na expectativa de benefícios individuais, em detrimento dos coletivos, o que prejudica a construção do território solidário. Este, por sua vez, ocupa uma dimensão espacial efetiva, em termos numéricos, mas ainda insuficiente em termos qualitativos, no sentido da compreensão do ideal de um Banco Comunitário. |