Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Polonio, Leticia Caroline Cavalheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183254
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O tecido adiposo perivascular (PVAT) libera sob condições fisiológicas fatores de relaxamento derivados do tecido adiposo (ADRF), que possivelmente desempenham um papel importante na modulação do tônus vascular. Foi demonstrado que a inativação de canais de potássio sensíveis ao ATP (KATP) aboliu o efeito anticontratil do PVAT. Outros estudos mostraram que o sulfeto de hidrogênio (H2S) é produzido pelo PVAT devido a expressão da sua enzima precursora cistationina gamma liase (CSE) e que o H2S atua através ativação dos KATP. Além disso, o PVAT sofre uma disfunção em condições fisiopatológicas como a hipertensão. No entanto, seus efeitos ainda não são bem explorados durante a hipertensão gestacional. Portanto, nosso objetivo foi examinar o envolvimento do H2S derivado do PVAT na modulação do tônus vascular de ratas prenhes hipertensas e normotensas. MÉTODOS: Foram realizadas curvas concentração-resposta induzidas pela fenilefrina na presença e ausência de PVAT e endotélio em ratas prenhes normotensas (Norm- Preg) e hipertensas (HTN-Preg). A pressão arterial materna, os parâmetros fetais e placentários, a angiogenese e os níveis de H2S também foram avaliados. RESULTADOS: A hipertensão gestacional foi associada ao desequilíbrio angiogênico e a restrição do crescimento fetal e placentário e o PVAT não se mostrou disfuncional. Além disso, sob a formação estimulada de H2S pelo PVAT, mas não no endotélio, houve redução nas curvas concentração-resposta à fenilefrina em aortas de ratas HTN-Preg. Ainda, o inibidor da síntese de H2S foi responsável por eliminar os efeitos anticontráteis exercidos pelo PVAT e pelo endotélio. Ademais, o efeito anticontrátil do PVAT, mas não do endotélio foi abolido pelo bloqueador dos canais de potássio sensíveis ao ATP. Consistentemente, níveis elevados de H2S no PVAT, placenta e plasma, mas não em aortas sem PVAT também foram observados no grupo HTN-Preg. CONCLUSÃO: O PVAT e o endotélio exercem efeitos anticontráteis, mas a ação do PVAT é dependente de canais de potássio sensíveis ao ATP em aorta de ratas prenhes normotensas e hipertensas, enquanto que a formação estimulada de H2S preserva o efeito anticontrátil do PVAT, mas não do endotélio, em aorta de ratas prenhes hipertensas, sugerindo um papel fundamental do H2S derivado do PVAT. |