Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Maicon Gabriel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/149919
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Resumo: |
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é caracterizado como um déficit neurológico decorrente de uma lesão focal e aguda do sistema nervoso central. O AVC é a segunda causa de morte no Brasil e a principal causa de incapacidade crônica em adultos, gerando consequências sócio econômicas e redução da qualidade de vida, tornando um problema importante de saúde publica cada vez mais evidente a medida que a população vem envelhecendo. Afeta principalmente o membro superior e a realidade virtual (RV) vêm sendo desenvolvida com objetivo de restaurar a capacidade funcional dos indivíduos após AVC por ser uma intervenção fácil, interativa e de baixo custo. Alem de ser uma ferramenta promissora que induz a ativação cortical, mas não é estabelecida como esta ativação cortical aumentada pode auxiliar na função motora após o AVC. Objetivo: avaliar os efeitos da terapia por RV na função do membro superior na recuperação dos indivíduos após AVC e as características de neuroimagem na fase aguda como preditor de melhor resposta a essa terapia.Materiais e Método:Trata-se de um estudo clínico prospectivo para avaliar o efeito de um programa de terapia por realidade virtual em paciente com AVC, as características neurológicas iniciais foram coletadas por meio da Escala de AVC do NationalInstitutesof Health(NIHSS), Escala modificada de Rankin, Índice de Barthel e ScandinavianStrokeScale (SSS). As características funcionais do membro superior foram avaliadas por meio da Chedock-McMasterScale, teste de caixa e blocos e UpperLimb Motor AssessmentScale. A qualidade de vida será avaliada por meio da StrokeImpactScale (SIS 3.0).Foram utilizados os exames de tomografia computadorizada de alta resolução realizados durante o atendimento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu coletados na fase pós ictus nas tomografias de controle.Resultados: Foram estudados 18 pacientes (8 mulheres) com média de idade 55,5 ± 13,9 anos. Desses pacientes, 9 foram submetidos ao tratamento com reperfusão cerebral, sendo que 14 pacientes Resumo apresentaram déficit neurológico à direita. A independência funcional mostrou melhora após a intervenção (p=0,0001), as características funcionais e destreza do membro superior apresentaram melhora após intervenção (p= 0,0001), assim como a qualidade de vida dos pacientes (p=0,0001). O volume médio de lesões observadas entre os pacientes foi de 24172 ± 17302 mm3. A análise da relação entre estruturas observamos uma relação da substância branca com a funcionalidade e destreza no membro superior foi maior com a porção posterior cápsula interna. Conclusão:Com base nos resultados obtidos foi observado melhora significativa nas características clinicas e na função do membro superior, assim como melhora na percepção da qualidade de vida nos pacientes após AVC que realizaram RV.Os achados de neuroimagem mostraram que a RV atuou de forma positiva na função e destreza do membro superior, apresentando correlação com a substância branca, sendo que quanto maior a área lesionada pior o prognóstico motor dos indivíduos após AVC. |