Uso da realidade virtual na reabilitação de membro superior em pacientes pós-AVC
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Engenharia Biomedica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49424 |
Resumo: | O acidente vascular cerebral (AVC) é uma patologia que compromete o sistema nervoso central (SNC) levando a limitações funcionais. Sendo classificado como AVC isquêmico quando decorrente da obstrução de um vaso sanguíneo por um trombo ou um êmbolo ou hemorrágico quando ocorre o extravasamento de sangue nas estruturas encefálicas. A Realidade Virtual (RV) tem se tornado uma proposta tecnológica que contribui tanto no tratamento, quanto na motivação dos pacientes durante o processo de reabilitação. Os sinais biomédicos tornam possível a obtenção de dados importantes para avaliação, acompanhamento e reabilitação do paciente em tempo real, sendo ferramentas de grande importância no processo de reabilitação de indivíduos pós-AVC. A presente pesquisa tem como objetivo desenvolver um protótipo de uma interface homem-máquina, utilizando recursos de realidade virtual imersiva (RVI) e eletromiografia (EMG) como proposta para auxiliar na reabilitação do membro superior de pacientes pós-AVC. Trata-se de um estudo de desenvolvimento tecnológico seguido de testes de funcionamento. O teste de funcionamento apresenta um desenho transversal com amostra por conveniência. A pesquisa foi dividida em quatro etapas, sendo a primeira voltada para a montagem do instrumento, composto por um jogo de RVI, óculos de RV e EMG, realizada no laboratório de Interface Homem-máquina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A segunda etapa foi composta pela seleção da amostra, com aplicação de testes e escalas para avaliar se o paciente estava apto a participar do estudo. A terceira etapa foi dedicada ao teste do instrumento, seguindo o protocolo de flexão e extensão do cotovelo para a interação com o jogo, com o objetivo de verificar a viabilidade de aplicação do equipamento proposto. Participaram do estudo cinco indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 55 e 72 anos e com cognitivo preservado. A quarta etapa e final foi dedicada à análise e interpretação dos resultados. A pesquisa resultou em um instrumento composto por um hardware, um software e firmware específico que se comunicam com um smartphone via protocolo bluetooth. Após os testes do instrumento com os participantes voluntários, analisaram-se os questionários aplicados e concluiu-se que o instrumento teve grau de satisfação positivo, indicando boa usabilidade, sugerindo que pode ser utilizado por profissionais de saúde em processos de reabilitação. |