Pensamento, linguagem e língua escrita segundo a epistemologia genética: processos e construções análogos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sasso, Bruna Assem [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/137792
Resumo: Este trabalho trata de buscar as possíveis relações entre o desenvolvimento do pensamento e da linguagem oral e a aquisição da linguagem escrita, segundo Jean Piaget e Emilia Ferreiro. Parte dos seguintes questionamentos: será que existe(m) relação(ões) entre a psicogênese do pensamento e da linguagem oral e a psicogênese da língua escrita? E qual o papel da linguagem oral na aquisição da língua escrita? Realizamos então um estudo comparativo entre o processo de aquisição da língua escrita e o processo de aquisição da língua oral abordados em duas obras consideradas clássicas dos referidos autores, e, mediante tal análise, encontramos que tanto no desenvolvimento do pensamento e da linguagem oral, quanto no desenvolvimento da língua escrita, existe um processo construtivo de natureza conceitual. Pudemos ainda evidenciar que na aquisição da linguagem escrita o sujeito leva em conta a aquisição da linguagem oral e em ambas as psicogêneses o papel da imagem é crucial: servindo tanto de base como de empecilho para os progressos. Assim, certos de que não basta simplesmente ao sujeito ter uma linguagem para alcançar uma escrita, acreditamos que é antes necessário a ele certo grau de reflexão sobre a linguagem oral que lhe permita tomar consciência dos mecanismos de suas propriedades, pois há um estreito vínculo entre o desenvolvimento da língua oral e o da língua escrita, que deve ser considerado pelos pedagogos para a compreensão da língua escrita das crianças.