Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Anna Augusta Sampaio de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102261
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi identificar as representações sociais presentes no universo de pensamento de alunos com deficiência e de professores habilitados em uma das quatro áreas de deficiência (auditiva, física, mental e visual). Mais do que conhecer o que pensam, nosso objetivo era decifrar como se dá o processo de construção de suas concepções, quais as influências que recebem, como lidam com as informações que lhes estão disponíveis e qual o papel desempenhado pela escola, na elaboração dessas teorias. Para conduzir este estudo, foram entrevistados 43 alunos com deficiência (auditiva, física, mental e visual) e 23 professores de educação especial. Para a análise dos dados contamos com consultores para avaliação do sistema de categorias analíticas e para o estabelecimento do grau de intersubjetividade, o que deu maior segurança e objetividade para a interpretação analítica. Em nossa análise, consideramos que o sistema de ensino continua a refletir, quase que diretamente, as relações de produção da sociedade, portanto, o professor, visto como um elo dessa cadeia, está também, como o aluno, excluído de qualquer processo de reflexão. Esse caráter despolitizado do ensino público e o descaso político-administrativo traz como conseqüência uma ação educativa pouco reflexiva. A escola parece não levar o aluno a transpor o limite do seu desenvolvimento natural. Ao contrário, aparentemente, está tão fragilizada como àqueles a quem atende, por conseqüência o aluno não sai do lugar, não avança nem no conhecimento, nem no desenvolvimento. Os alunos e professores encontram-se sem expectativas, parecem ter perdido o rumo da história e a essência humana que, do ponto de vista sócio-histórico, possui a possibilidade concreta de alterar a realidade objetiva. |