Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Galvão, Nelma de Cássia Silva Sandes |
Orientador(a): |
Miranda, Theresinha Guimarães |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Educação da UFBA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10890
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Resumo: |
A escolarização da pessoa com deficiência vem passando por importantes mudanças conceituais, preconizando a inserção do aluno com necessidades educacionais especiais nas escolas regulares. A inclusão escolar vem ocorrendo de forma indiscriminada e maciçamente, numa velocidade que não está sendo acompanhada pela produção científica. Visando atuar nessa lacuna, esta pesquisa propõe estudar a realidade de duas crianças cegas, de 5 e 6 anos de idade, inseridas em classes regulares de escolas da cidade de Salvador e acompanhadas, nesse processo, pelo Centro de Intervenção Precoce do Instituto de Cegos da Bahia. O estudo ocorreu durante o ano letivo de 2003 nas salas de aulas inclusivas, tendo como aporte teórico as concepções de Vigotsky (1984, 1989,1997) e Bronfenbrenner (1996), sobre a importância da interação social para o desenvolvimento da pessoa humana. Configurou-se como uma pesquisa qualitativa, com abordagem do tipo estudo de caso, utilizando-se da entrevista com os professores da classe comum e de apoio, e da observação e filmagem da interação dos alunos na sala de aula, com o objetivo de conhecer a realidade da inclusão escolar da criança cega. Os resultados revelaram que ocorreu efetivamente a interação social entre as crianças cegas e as crianças videntes, e que a mesma se deu em meio à superação de obstáculos diversos, os quais compreenderam a formação insuficiente do professor da sala regular, as condições físicas precárias das escolas, a inadequação do material didático e pedagógico, e questões afetivas como a rejeição, a indiferença, o rechaço do professor e dos colegas videntes, relacionadas à condição perceptiva da criança cega. A partir dos entraves identificados nesta pesquisa durante o processo de inclusão da criança cega, foi possível apresentar sugestões para a prática pedagógica inclusiva. |