Caracterização de relacionamentos conjugais quanto a comunicação e afeto e sua relação com a parentalidade, problemas de comportamento infantil e depressão materna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silveira, Aline de Marco da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/158309
Resumo: O relacionamento conjugal consiste em uma das principais interações para o círculo familiar e a satisfação conjugal pontua como primordial para o bom desenvolvimento marital. Problemas com a parentalidade, com o comportamento infantil e a depressão materna acabam por favorecer condições de insatisfação na conjugalidade. Assim sendo, a partir de uma amostra de 130 mulheres, casadas, mães de crianças com e sem problemas de comportamento, o presente trabalho é composto por dois estudos que têm por objetivo geral realizar uma comparação entre aspectos da relação conjugal, práticas parentais positivas e negativas, depressão materna, ocorrência de problemas de comportamento infantil e habilidades sociais infantis. Para tal foram desenvolvidos dois estudos: Estudo I-) objetivou realizar uma comparação entre comunicação e afeto na relação conjugal, com parentalidade e indicativo de depressão materna; Estudo II-) objetivou realizar uma comparação entre comunicação e afeto na relação conjugal, considerando a ocorrência de problemas de comportamento infantil e habilidades sociais infantis. Para a realização do primeiro estudo, foram utilizados os instrumentos de análise Questionário de Relacionamento Conjugal, Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais e Questionário Sobre a Saúde do Paciente-9 obtendo, de modo geral, que tanto o grupo de mulheres com práticas parentais positivas quanto o grupo de mulheres com baixa frequência de práticas parentais negativas tem alta frequência de comunicação no relacionamento conjugal. Casais com práticas positivas comunicam-se mais positivamente e se relacionam de modo mais afetuoso que casais com práticas negativas. Quanto à depressão materna, obteve-se que o grupo de mães sem indicativo de depressão demonstrou expressar e receber com maior frequência afeto e comunicação em seu relacionamento. O mesmo grupo comunica-se tanto de forma positiva quanto de forma negativa com o cônjuge e interage tanto de forma positivamente afetuosa quanto de forma negativamente afetuosa. No entanto, a maior quantidade de mães deste grupo afirma estar satisfeita com seu relacionamento conjugal. Para o Estudo II foram utilizados os instrumentos Questionário de Relacionamento Conjugal, Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais e Child Behavior Checklist e, de maneira geral, obteve-se que o grupo de mães de crianças sem problemas de comportamento descrevem relacionamentos com maior frequência de comunicação e afeto, apresentando relações com mais comunicação positiva, no entanto, também descreveram comunicação negativa e afeto negativo na relação. Contudo, a maior quantidade de mães de crianças sem problemas de comportamento ainda descreveram estar satisfeitas com seu relacionamento. No que concerne às comparações referentes às habilidades sociais infantis, obteve-se que o grupo de mães de crianças sem déficits para habilidades sociais apresentou maior frequência de comunicação em seu relacionamento, comunicando-se de forma mais negativa, no entanto, agindo de forma mais positivamente afetuosa na interação com o cônjuge. Como contribuição para o presente estudo, destaca-se as relações entre a satisfação conjugal e a parentalidade, bem como entre a satisfação conjugal e problema de comportamento infantil e habilidades sociais infantis, considerando sua relação com a depressão materna.