[pt] POR QUE ELAS SE SEPARAM: O FIM DA CONJUGALIDADE NA TRANSIÇÃO PARA A PARENTALIDADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: MARIANA REIS BARCELLOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=45786&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=45786&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.45786
Resumo: [pt] O presente estudo teve como objetivo investigar o fim da conjugalidade na transição para a parentalidade, a partir da vivência feminina. Como referencial teórico, nos embasamos na psicanálise, na abordagem sistêmica e em estudos psicossociais, de modo a abarcar o fenômeno em suas dimensões psicodinâmicas, relacionais e sociais. Realizamos uma pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado, com 12 mulheres das camadas médias cariocas, com idades entre 30 e 40 anos. Para analisar os dados utilizamos o método de análise de conteúdo na sua vertente categorial. Emergiram dez categorias das narrativas: dependência absoluta e ilusão de onipotência, relativas ao período da formação do casal; conflitos conjugais pré-existente, tristeza e depressão na gravidez e sentimentos de rejeição, relativas ao período da gravidez; filho e primeiros cuidados, e, motivações para a separação, relativas ao período após o nascimento do primeiro filho; paternidade após a separação conjugal, adaptação ao novo arranjo familiar e imaginário social, relativas ao período após a separação conjugal. As percepções relatadas ressignificaram as experiências passadas e apontaram que as motivações para a separação na transição para a parentalidade se manifestaram desde a formação do casal conjugal, sendo percebidas na gravidez e nas primeiras relações com o filho. Seus efeitos apresentaram-se complexos e repercutiram em todos os membros da família, individual e coletivamente.