A face perversa da convivência escolar: uma exploração psicanalítica do bullying

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Marangoni, Vinícius Xavier Cintra [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153102
Resumo: Em sentido amplo, esta pesquisa buscou operacionalizar uma exploração do bullying a partir da psicanálise. Para isto, foram utilizadas duas técnicas de investigação clínica da personalidade, amplamente empregadas no diagnóstico psicológico e na psicoterapia psicanalítica: (a) o Procedimento de Desenhos de Família com Estórias e (b) uma Entrevista Psicológica Semiestruturada. Além disso, também a teoria psicanalítica foi adotada como alicerce, principalmente a obra de Freud e continuadores. A realização da pesquisa se deu por meio da coleta e análise de dados ofertados voluntariamente por alunos do ensino fundamental II de uma escola pública do município de Assis - SP, potenciais agentes e/ou vítimas de bullying, além de uma revisão bibliográfica sobre o bullying. Em sentido específico, esta pesquisa buscou explorar conexões possíveis entre o bullying e a organização libidinal perversa, com base na compreensão de Freud sobre as perversões. Assim, foram selecionadas as principais obras de Freud em que o tipo perverso de organização da libido é assunto principal, conhecimento posteriormente utilizado para embasar a exploração do bullying. Quanto aos resultados, mesmo em vista da necessidade de maior número de estudos e pesquisas sobre o assunto, há indicativos plausíveis de que o bullying é um dos efeitos de um possível comprometimento emocional dos envolvidos, particularmente agressores, vítimas-agressoras e vítimas típicas.