Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Veríssimo, Daniela Maria Maia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182163
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Resumo: |
O ato de cuidar para a Psicanálise é um elemento fundante da subjetividade e influente na escolha profissional como a enfermagem. Partindo destas concepções e da experiência decorrente dos atendimentos psicoterápicos realizados em Saúde Pública no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Regional de Marília (CEREST) observou-se o sofrimento psíquico relacionado ao trabalho dos profissionais de enfermagem. Essa observação motivou a escrita desta tese que se vale da Psicanálise extramuros, como metodologia de pesquisa, ampliando a escuta clínica para alcançar o objetivo de compreender os conteúdos psíquicos mobilizados nas enfermeiras participantes, no exercício do cuidar profissional nos diversos níveis de atenção do SUS. Utilizando-se do procedimento desenho-estória com tema como recurso apresentativo-expressívo e da entrevista semi-dirigida, foi possível visitar a história profissional atual e pregressa de cuidados da vida dessas enfermeiras, o que oportunizou a escrita de narrativas psicanalíticas analisadas com embasamento na teoria freudiana, winnicottiana e dejouriana. Concluiu-se que as (ausências nas) primeiras relações de cuidado na infância produzem reflexos na escolha profissional de enfermagem, como um modo de reparação e compensação das falhas ambientais vivenciadas, levando as enfermeiras a encontrar na criatividade, no sentido winnicottiano e dejouriano, uma saída minimamente saudável para a execução dos cuidados aos usuários do SUS, e como estratégia para lidar com o sofrimento derivado do trabalho na saúde pública. |