Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mello, Mariana Maluli Marinho de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202490
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Resumo: |
Muitas situações inerentes da piscicultura intensiva desencadeiam resposta de estresse nos animais, podendo causar perdas na produtividade. Manejos como a perseguição e o transporte e alterações na qualidade de água como baixos níveis de oxigênio dissolvido (OD) e mudanças na temperatura são exemplos de condições estressantes para os peixes. O conhecimento do impacto dessas condições na fisiologia dos peixes é importante para antever respostas e melhorar a saúde e bem-estar dos peixes, evitando, em consequência, perdas na produção. O uso de imunoestimulantes, como o β-glucano, na aquicultura, é uma alternativa para minimizar os efeitos negativos do estresse, incluindo prejuízos no sistema imune. Além disso, tanto as respostas metabólicas do estresse quanto as respostas do sistema imune são energeticamente caras e podem ter efeito no sistema de produção de energia e balanço redox intracelular. Neste contexto, esta tese é composta por três experimentos que objetivaram avaliar o efeito de situações estressantes na resposta de estresse, metabólica, imune e antioxidante de peixes imunoestimulados ou não com β-glucano. No primeiro experimento, juvenis de pacu, alimentados com β-glucano, foram submetidos à estresse crônico (perseguição) ou/e agudo (transporte), e inoculação com Aeromonas hydrophila inativada pelo calor. No segundo experimento, que originou dois capítulos desta tese, salmões foram mantidos por seis semanas em hipóxia (40% OD) e posteriormente foram inoculados com Aeromonas salmonicida inativada com formalina. No terceiro experimento, pacus foram alimentados com β-glucano e passaram por um desafio térmico, com queda severa na temperatura da água antes da inoculação com lipopolissacarídeo (LPS). Todos os estressores utilizados neste estudo desencadearam uma resposta de estresse nos peixes, prejudicando a resposta imune, antioxidante e metabólica. Enquanto os estressores agudos (transporte e estresse térmico) provocaram aumento na concentração plasmática de cortisol e/ou glicose, os estressores crônicos (perseguição e hipóxia) fadigaram a responsividade do eixo HPI. A imunoestimulação, seja por LPS ou por bactéria potencializou os efeitos negativos dos estressores, especialmente na resposta antioxidante. O β-glucano apresentou efeito protetor, diminuindo picos na concentração plasmática de cortisol e evitando a redução na atividade do sistema antioxidante. |