Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barretto, Adriana Beatriz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153772
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Resumo: |
CAPÍTULO 1 – Neste estudo avaliamos o efeito do estresse agudo e crônico na memória de aprendizagem de tilápias-do-Nilo com diferentes perfis de personalidade. Inicialmente definimos a personalidade dos peixes através de testes de objeto novo e exposição a um predador, classificando-os em shy (tímido) ou bold (ousado) e em seguida estes indivíduos foram condicionados por um método simples de condicionamento clássico como forma de aprendizagem para posterior avaliação da memória. Os peixes shy foram então divididos em dois grupos, sendo que em um deles os peixes foram diariamente estressados por hipóxia, perseguição com rede ou confinamento (grupo shy-experimental) por 64 dias consecutivos, enquanto que no outro grupo os peixes permaneceram apenas isolados (grupo shy-controle) pelo mesmo período de tempo. O mesmo procedimento foi adotado com os peixes classificados como bold. Nesse mesmo período, testes de memória foram realizados em dias específicos, tanto nos grupos experimental quanto nos grupos controle. Ao final do experimento, reavaliamos se as personalidades se mantiveram. Obtivemos que o estresse agudo afetou a memória de aprendizado em peixes, principalmente em indivíduos com perfil de personalidade shy. CAPÍTULO 2 – Aqui desenvolvemos uma metodologia simples de condicionamento clássico facilmente aplicável em laboratórios de experimentação com peixes, quando comparados aos métodos descritos na literatura atual, onde os estímulos geralmente aplicados para condicionamento (som ou luz) podem interferir nas respostas dos animais experimentais presentes no mesmo laboratório. Para tal condicionamento, isolamos os peixes em aquários individuais e introduzimos um jato de água em cada aquário (sem que os peixes pudessem perceber a presença do pesquisador) causando movimentação da água (estímulo condicionado) neste local específico do aquário. Em seguida, um pellet de ração (estímulo incondicionado) foi introduzido no mesmo local da movimentação da água (novamente sem que os peixes pudessem perceber a presença do pesquisador). Esses procedimentos foram realizados durante 20 dias seguidos, 4 vezes ao dia. Obtivemos que após 14 dias de condicionamento todos os peixes associaram estímulo condicionado e incondicionado, confirmando a efetividade deste método simples e sem interferência nos demais animais experimentais presentes no ambiente. |