Efeitos da restrição alimentar e realimentação no crescimento, metabolismo, imunidade e no sistema antioxidante/estresse oxidativo de Piaractus mesopotamicus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Sorrente, Thaís Lucato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243131
Resumo: A aquicultura vem crescendo e a intensificação da produção traz consequências 3 negativas para os peixes e o meio ambiente. Nestes sistemas, a alimentação é 4 oferecida com alta frequência, diferente do que ocorre no ambiente natural, o que 5 torna possível o uso de ciclos de restrição do alimento e realimentação. Durante 6 períodos de jejum, os peixes mobilizam reservas energéticas e na realimentação 7 ativam mecanismos compensatórios para reposição destas reservas, o que altera a 8 dinâmica da produção de energia, quando dois sistemas podem ser afetados: o 9 sistema imune, de alto custo energético, e o sistema antioxidant, que é ativado durante 10 a ativação da respiração celular para combater os radicais livres formados. 11 Considerando o exposto, esse estudo avaliou a dinâmica metabólica, respostas 12 imunes inatas e do sistema antioxidante, durante a restrição alimentar e a 13 realimentação do pacu (Piaractus mesopotamicus). Para isso, os peixes foram 14 submetidos a ciclos de 3 dias de restrição e dois dias de realimentação por 30 dias ou 15 a 21 dias de restrição seguidos de 9 dias de realimentação e, ao final, inoculados com 16 lipopolissacarídeo (LPS). Os resultados mostraram que a restrição alimentar modulou 17 as reservas energéticas durante os 21 dias de restrição alimentar, e após 9 dias de 18 realimentação promoveu o crescimento compensatório e a recuperação das reservas 19 energéticas. O sistema imune (atividade respiratória dos leucócitos - ARL e lisozima 20 sérica) não foi afetado pela restrição alimentar, mas a realimentação ativou a ARL e 21 reduziu a concentração de lisozima. Em peixes privados de alimento, o sistema 22 antioxidante demonstrou prejuízos na capacidade de resposta. Embora houvesse 23 ativação de enzimas antioxidantes, a alta mobilização de energia durante o jejum 24 provocou estresse oxidativo.