Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Carlos Eduardo Amaral de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98966
|
Resumo: |
Este trabalho estuda a produção musical dos sambistas que faziam parte do grupo que ficou conhecido como “pessoal do Estácio”, criadores da Deixa Falar, considerada a primeira escola de samba no Rio de Janeiro, fundada no ano de 1928, e responsáveis pela modificação rítmica e temática do samba no fim da década de 1920. Utilizando-se da idéia de formação de uma “esfera pública popular” almejamos demonstrar de que forma essas transformações, fundamentais para a demarcação do samba como gênero musical urbano, estiveram intrinsecamente vinculadas às formas de organização e sociabilidade das classes não burguesas do Brasil republicano. Desta forma, a análise da sócio-gênese do samba como gênero musical passa por uma interpretação do significado de diversas práticas dentro dessa esfera pública, tais como formas de religiosidade, processo de profissionalização e relações de gênero, que apontam para uma visão de mundo das classes populares divergente à das classes dominantes. |