Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Monte, Carlos Eduardo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182118
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Resumo: |
Esta tese tem como objetivo principal demonstrar que o protagonista do livro O deserto dos Tártaros (1940), de Dino Buzzati, está inscrito como um dos heróis representantes do limiar entre o modernismo e o contemporâneo. Giovanni Drogo é o herói que, no momento seguinte em que veste seu uniforme de oficial, experimenta um vazio existencial que o faz, em resposta, replicar: “Que coisa sem sentido!”. Tomado desse sentimento, muitas vezes a inércia será a única resposta possível deste protagonista frente aos requerimentos cotidianos. A partir dessa premissa, articulando teoria literária, filosofia e contexto, arvoramo-nos em identificar as razões que fundam a heroicidade de Drogo. Após o prefácio, segue-se o capitulo de introdução, no qual tecemos algumas considerações acerca da figura do herói, procurando evidenciar como, nos séculos XVIII e XIX, esse conceito passa por perceptível modificação, graças à ascensão e sedimentação do romance, tal como hoje o conhecemos. Entremeiam a introdução e o capítulo final, três capítulos centrais que formam, em conjunto, a demonstração da tese defendida: de que as razões de Drogo respondem, necessariamente, a uma nova forma de se relacionar e conhecer o mundo. Resignação, recusa e renúncia associam-se em cada um destes capítulos, os quais se iniciam sempre a partir de uma cena fundamental, seguida de sua avaliação. Chegamos ao capítulo final com a possibilidade de identificar, não apenas a posição de Drogo como herói – atendendo, como um prógono, reivindicações que nas décadas seguintes viriam a se sedimentar – mas, também, com a possibilidade de lançar algumas aberturas teóricas à figura do protagonista e uma eventual heroicidade que o alçaria à condição de herói do epitáfio, resumidamente, daquele que está sobre (epi) o túmulo (taphos), pondo em evidência a estrutura metanarrativa que sustenta a guerra como acontecimento fundante. |