O fantástico e o gótico nos contos de Dino Buzzati

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Matiola, Vanessa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193225
Resumo: O italiano Dino Buzzati declarava-se um escritor fantástico. Tendo se tornado mais conhecido no Brasil após o ensaio “Quatro esperas” (1993) de Antonio Candido, que menciona seu romance Il deserto dei Tartari (O Deserto dos Tártaros) (1940), Buzzati possui uma vasta obra que abrange diferentes produções artísticas. Alguns de seus temas caros são a angústia, o incontrolável passar do tempo, a espera, o medo da morte, a indiferença do destino, o inevitável, a viagem, a guerra, dentre outros. A vida quotidiana vista de diversos ângulos também é algo recorrente na obra buzzatiana, como é possível observar em contos nos quais gotas sobem ao invés de cair, ratos dominam um ambiente familiar e alienígenas conversam com um padre. Em seus contos e crônicas, já foram apontadas misturas entre as dimensões do real e do fantástico, de maneira que, às vezes, é difícil distinguir uma forma da outra. Considerando a presença de elementos fantásticos em produção literária, assim como de elementos sombrios, o presente trabalho se propõe a apresentar contos do autor sob as perspectivas do fantástico e do gótico. Para isso, foram selecionadas narrativas retiradas das coletâneas Sessanta racconti (Sessenta contos) (1958) e La boutique del mistero (1968), com os melhores contos de Dino Buzzati segundo ele mesmo.