Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ruiz, Anny Mery Marcon |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190732
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Resumo: |
Em 2016, a eucaliptocultura atingiu 5,67 milhões de hectares plantados no Brasil, garantindo uma grande rentabilidade ao setor (IBÁ, 2017). Para manter esse patamar, é necessário a produção de mudas no viveiro e realizar o manejo adequado das plantas e doenças. Podosphaera pannosa (Wallr.) de Bary (oídio do eucalipto) é um dos principais patógenos biotróficos encontrados em viveiros florestais, que afeta o processo fotossintético da planta e causa intensos danos. Para o controle desta doença, é necessário encontrar novas alternativas, umas delas pode ser o uso de filmes plásticos difusores, os quais são responsáveis em aumentar a umidade e temperatura, filtrar a radiação fotossinteticamente ativa (PAR), e como consequência melhorar o desenvolvimento das plantas e controlar doenças. Para o sucesso do controle, é necessário compreender o comportamento do patógeno e realizar a quantificação dos sintomas. Dessa maneira, esse trabalho apresenta como objetivos específicos: 1) desenvolver a escala diagramática de oídio do eucalipto; 2) Avaliar o patossistema oídio-eucalipto em quatro materiais genéticos distintos de eucalipto Híbridos de Corymbia torelliana x C. citriodora (“Toreliodora”), Eucalyptus urophylla x E. grandis (IPB 02, IPB 13) e híbrido natural de E. urophylla (I144) em minijardim clonal sob quatro ambientes de cultivo (Pé direito alto, descoberto, mini túnel com plástico difusor branco e mini túnel com plástico difusor azul); 3) Correlacionar a intensidade de oídio com a radiação fotossinteticamente ativa, temperatura, chuva e umidade relativa; 4) Medir o teor de nitrogênio foliar dos clones nos diferentes tratamentos; 5) Analisar respostas metabólicas de defesa da planta através das enzimas peroxidase e superóxido dismutase (SOD). O experimento foi instalado no Viveiro Florestal do Departamento de Ciência Florestal da Faculdade de Ciências Agronômicas em Botucatu-SP com quatro tratamentos e três repetições para cada clone. Cada parcela foi representada por um clone com 35 cepas, avaliando somente 15 cepas centrais. Foi monitorada a temperatura, umidade, chuva e PAR dos tratamentos. A severidade de oídio foi avaliada semanalmente, utilizando-se escala diagramática. A severidade de oídio entre tratamentos e clones, a quantidade de nitrogênio foliar entre tratamentos e clones e atividade das enzimas entre tratamentos e clones foram analisadas através do teste de Kruskal-Wallis e comparações múltiplas. Para identificar se as variáveis climáticas interferiram na severidade de oídio, utilizou-se a técnica de regressão múltipla, através dos modelos lineares generalizados, com os valores da escala de nota sendo as variáveis dependente e a temperatura, PAR, chuva e umidade como variáveis independentes. A escala diagramática desenvolvida foi eficiente para a avaliação da severidade de oídio em eucalipto. Os clones não apresentaram diferença significativa na severidade de oídio. O pé direito alto foi o que apresentou maior severidade, seguido do descoberto. Os minitúneis não diferiram em relação a severidade, sendo os tratamentos mais eficientes para o controle de oídio. A PAR foi o fator que mais influenciou na severidade de oídio no tratamento descoberto, enquanto para o restante dos tratamentos foi a temperatura. O teor de nitrogênio foliar diferiu entra o tratamento descoberto com os minitúneis e os clones IPB13 e “Toreliodora” apresentaram diferença significativa no teor de nitrogênio foliar. A atividade da enzima SOD e peroxidase não diferiu entre os tratamentos e, entre os clones, a atividade foi maior no “Toreliodora”, diferindo de todos os outros clones. |