Investigação em 20 anos (1990-2009) da doença trofoblástica gestacional em um Centro de Referência da Região Sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Desmarais, Cecilia Canedo Freitas [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106368
Resumo: Analisar os resultados de 20 anos de atividades de um centro de referência da região Sudeste do Brasil para tratamento e seguimento de pacientes com doença trofoblástica gestacional (DTG). Revisão de prontuários médicos de 260 pacientes com DTG atendidas no Centro de Doenças Trofoblásticas de Botucatu do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP (CDTB), no período de 1990 a 2009. Dados clínicos das pacientes incluíram idade, tipos de DTG, métodos de diagnóstico, tratamento, tempo de remissão e de seguimento. Em adição, a incidência da DTG foi estimada por 1.000 partos. Análise estatística foi realizada com teste de Mann-Whitney e modelo de regressão logística. Diferenças foram significativas se valor de p <0,05. De 1990 a 2009, foram registrados 24.568 partos no serviço e 280 casos de DTG, resultando em uma incidência geral de 11,4 casos de DTG por 1.000 partos. Das pacientes com mola hidatiforme (MH), 204 (75,6%) realizaram esvaziamento uterino no CDTB e 66 (24,4%) foram encaminhadas de outras instituições (OI), após o esvaziamento. Dentre os 204 casos de MH do CDTB, a ocorrência de NTG pós-molar foi de 20,9% entre as molas completas (MC) e de 3,9% das molas parciais (MP). Houve diferenças dos métodos de diagnóstico e de tratamento da MH entre o CDTB e outras instituições (OI). A curva de regressão anormal de hCG associada à anormalidades do endométrio/miométrio na ultrassonografia transvaginal com Doppler, diagnosticou mais de dois terços dos casos de NTG pós-molar, em pacientes do CDTB e de OI. Do total de 61 casos de NTG pós-molar, 53 (86,9%) foi classificado de baixo risco e oito (13,1%) de alto risco. Todas as pacientes com NTG de baixo risco alcançaram remissão, enquanto duas pacientes com NTG de alto risco morreram devido à progressão da doença. Houve efeito da idade sobre o risco de desenvolvimento de NTG pós-molar entre pacientes...