Influência do local de seguimento da mola hidatiforme no prognóstico e tratamento da neoplasia trofoblástica gestacional pós-molar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Dantas, Patrícia Rangel Sobral [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99193
Resumo: Avaliar o prognóstico da mola hidatiforme (MH) e tratamento da neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) pós-molar acompanhadas no Centro de Referência para Doenças Trofoblásticas (CDT) versus outras instituições (OI). Estudo de coorte que incluiu 270 pacientes com MH (204 pacientes acompanhas do CDT-Botucatu, onde essa investigação está sendo realizada, e 66 pacientes inicialmente acompanhadas em OI). Todas as pacientes foram registradas no banco de dados do CDT-Botucatu (Universidade Estadual Paulista, Brasil) entre janeiro de 1990 e dezembro de 2009. O prognóstico da MH, bem como as características da NTG e seu desfecho foram analisados e comparados de acordo com o local de seguimento pós-molar. As seguintes variáveis de confundimento foram incluídas: idade (anos), número de gestação, paridade, número de abortamentos, e o tipo de MH (Completa/Parcial). O desfecho da NTG pós-molar consoante o local de seguimento pós-molar foi comparado utilizando-se o teste de Mann-Whitney, teste do Qui-Quadrado ou teste Exato de Fisher. NTG pós-molar ocorreu em 34 (34/204=16,7%) das pacientes que foram acompanhadas no CDT, e em 27 (27/66=40,9%) daquelas que realizaram o seguimento em OI. Pacientes que foram seguidas no CDT cursaram com características de NTG com melhor prognóstico, tais como: menor índice de metástases (5,8% versus 48%,p=0,003), menor mediana do escore FIGO 2000 [2,00 (1,00; 3,00) versus 4,00 (2,00; 7,00), p=0,003] e início mais precoce da quimioterapia em semanas [7,0 (6,0; 10,0) versus 10,0 (7,0; 16,0), p=0,04]. NTG de alto-risco não foi observada em nenhuma paciente submetida ao EUCDT, ocorrendo em 29% daquelas que foram acompanhadas em OI (p<0,001). Quimioterapia com múltiplos agentes para o tratamento da NTG pós-molar foi necessária em dois casos...