Opções de tratamento de sementes e inoculação do feijão de inverno associado ou não com adubação nitrogenada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Costa, Danielle Bolandim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215328
Resumo: Em condições de casa de vegetação localizada na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – Campus II, realizou-se dois experimentos com objetivo de avaliar o desempenho do feijoeiro e o possível incremento ao crescimento vegetal (parte aérea e radicular), bem como na produção de grãos em tratamentos com fungicida, inseticida, inoculados e/ou coinoculados via sementes com Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense, no primeiro experimento utilizando-se solo arenoso e argiloso, e no segundo somente solo arenoso com uso de doses de nitrogênio em cobertura. Em ambos foram utilizados 112 vasos, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com 4 repetições. No primeiro, realizado em 2019, foram utilizadas 14 combinações no tratamento e/ou inoculação de sementes. No segundo, realizado em 2020, aplicou-se 7 combinações no tratamento e/ou inoculação de sementes, além de quatro doses de nitrogênio em cobertura. Para a análise dos resultados foi utilizado o teste de Scott Knott para os tratamentos e regressão para as doses de nitrogênio. Em 2019 os resultados demonstraram que não adicionar nada as sementes (nenhum tratamento químico e nenhuma inoculação), ou então, fazer o uso conjunto de tratamento de sementes com fungicida e inseticida e coinoculação via semente de Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense, reduziu a produção do feijoeiro de inverno em solo argiloso. Enquanto que o uso conjunto de fungicida e inseticida, fungicida e R. tropici, e fungicida, inseticida e R. tropici, favoreceu o desenvolvimento da parte aérea do feijoeiro, o A. brasilense, sem o R. tropici e com inseticida ou inseticida mais fungicida, proporcionou maior massa em raízes de feijoeiro em solo argiloso. Em solo arenoso, a produção de grãos do feijoeiro de inverno foi superior com tratamento de sementes somente com inseticida, somente com R. tropici e também com os dois em conjunto. Essa produção mostrou-se inferior, novamente, no tratamento conjunto entre fungicida, inseticida e coinoculação de bactérias via semente, e também onde foi utilizado inseticida combinado com A. brasilense. Em 2020 os resultados demonstraram que a mistura de Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense para inoculação via sementes de feijoeiro em cultivo de inverno, não altera o crescimento vegetativo, componentes da produção e produção de grãos, entretanto, sem o tratamento de sementes com fungicida e inseticida, a coinoculação aumentou o volume radicular das plantas. A produção de matéria seca de raízes do feijoeiro é maior quando do uso isolado de A. brasilense, ou quando do tratamento de sementes com fungicida e inseticida, combinado à inoculação com Rhizobium tropici nas sementes. A combinação de fungicida e inseticida, com a inoculação das sementes de feijão com A. brasilense incrementa a produção de matéria seca da parte aérea e de grãos por planta. Mesmo com o tratamento de sementes com fungicida + inseticida, associado às bactérias diazotróficas em inoculação ou coinoculação, o feijão de inverno respondeu linearmente no crescimento vegetativo, de raízes, e produção de vagens e grãos por vagem, até a dose de 120 kg ha-1 de N em cobertura.