Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gilabel, Amanda Prado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152913
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Resumo: |
Devido ao alto custo e baixa eficiência de aproveitamento dos fertilizantes nitrogenados pelas plantas, existe grande interesse em estratégias, como a fixação biológica de N2 (FBN), para a redução da aplicação de nitrogênio (N) inorgânico nas culturas. A co-inoculação consiste na combinação de bactérias do gênero Rhizobium (simbióticas) com as do gênero Azospirillum (associativas), aos quais podem produzir efeito sinérgico proporcionando resultados superiores àqueles obtidos quando utilizadas de forma isolada. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da co-inoculação com Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense, bem como da adubação nitrogenada de semeadura, no crescimento, nodulação, nutrição mineral e produtividade de grãos do feijoeiro comum. Foram conduzidos dois experimentos em condições de campo, durante as safras "das águas” e “da seca” do ano agrícola 2016/2017; e um experimento em condições de casa de vegetação durante o período de janeiro a março de 2017, no município de Botucatu-SP. Em todos os experimentos, o delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Foram estudadas nove formas de inoculação/co-inoculação e aplicação de N em cobertura [1: controle absoluto (sem inoculação e sem N em cobertura); 2: 60 kg ha-1 de N em cobertura em V4; 3: inoculação com R. tropici 2,5 × 106 células semente-1; 4: inoculação com A. brasilense 5,2 × 104 células semente-1; 5: inoculação com A. brasilense 2,5 × 105 células semente-1; 6: inoculação com A. brasilense 5,0 × 105 células semente-1; 7: co-inoculação R. tropici + A. brasilense 5,2 × 104 células semente-1; 8: co-inoculação R. tropici + A. brasilense 2,5 × 105 células semente-1; 9: co-inoculação R. tropici + A. brasilense 5,0 × 105 células semente-1], combinadas com a aplicação ou não de 20 kg ha-1 N na semeadura. Em condições de casa de vegetação, o fornecimento de N, em semeadura ou cobertura, reduziu o número e a matéria seca de nódulos e aumentou o teor e o acúmulo de N na parte aérea do feijoeiro. A aplicação de N na base proporcionou incrementos em termos de matéria seca de parte aérea, comprimento radicular e matéria seca de raízes do feijão comum. A inoculação apenas com A. brasilense, combinada com o fornecimento de N na semeadura incrementou o número de nódulos e, sem N na semeadura, proporcionou maior matéria seca de nódulos e teor de ureídos no feijão “das águas”. As co-inoculações com R. tropici + A. brasilense 2,5 × 105 células semente-1 e R. tropici + A. brasilense 5,2 × 104 células semente-1 combinadas com adição de 20 kg ha-1 de N na semeadura aumentaram a matéria seca de nódulos e teor de ureídos do feijoeiro comum na safra “das águas”. A adição de N na semeadura incrementou os teores foliares de Ca e Mg, área foliar e matéria seca de parte aérea e reduziu o teor de N na parte aérea do feijoeiro. O fornecimento de N em cobertura aumentou o teor foliar de Zn e reduziu o índice relativo de clorofila. A aplicação de N em cobertura, com ou sem a adição do nutriente na base, aumentou o comprimento e a superfície radicular. Apesar da discrepância entre alguns tratamentos, as formas de inoculação/co-inoculação e aplicação de N em cobertura não afetaram significativamente a produtividade de grãos do feijoeiro comum cultivado em sistema de semeadura direta. |