Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Takasu, Anderson Teruo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182302
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Resumo: |
O uso de práticas conservacionistas como a consorciação do milho com gramíneas ou leguminosas é essencial para a sustentabilidade do sistema plantio direto, sendo fundamental a seleção de coberturas vegetais com elevada capacidade de produção de massa seca, visando à formação de palhada de maior persistência para proteção do solo e desenvolvimento das culturas em sucessão. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos dos manejos de solo e semeadura do milho consorciado com gramíneas ou leguminosas nas características agronômicas e produtividade do milho na “primeira safra” em solo compactado, a persistência das coberturas vegetais do milho consorciado ou não e o cultivo do feijão de inverno em sucessão inoculado com Rhizobium tropici ou co-inoculado com Azospirillum brasilense no sistema plantio direto no Cerrado. O experimento foi desenvolvido nos anos agrícolas de 2015/16, 2016/17 e 2017/18, no município de Selvíria-MS. O delineamento experimental na cultura do milho foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, sendo manejos de solo (sistema plantio direto e cultivo mínimo) e milho consorciado ou não (milho exclusivo; milho + Urochloa ruziziensis; milho + U. brizantha; milho + Crotalaria spectabilis e milho + guandu anão) e para a cultura do feijão de inverno no esquema fatorial 2 x 5 x 2, com dois manejos, cinco coberturas vegetais e dois inoculantes (Rhizobium tropici e R. tropici + Azospirillum brasilense). O consórcio do milho com leguminosas ou gramíneas, semeadas nas entrelinhas, quando implantadas e conduzidas adequadamente não afeta a produtividade média do cereal. O cultivo mínimo não influenciaram na produtividade média de grãos de milho e de feijão de inverno em sucessão cultivado sob pivô central. A consorciação simultânea de milho com gramíneas ou leguminosas resulta em maior quantidade de cobertura vegetal e ciclagem de nutrientes para o cultivo em sucessão, além da melhoria na persistência deste material sobre o solo que é correlativo à maior relação C/N e a quantidade de massa seca total produzida. Sementes de feijão co-inoculadas com R. tropici + A. brasilense não interferem na produtividade de grãos da cultura do feijão de inverno. Cultivo do feijão de inverno em sucessão à cobertura vegetal do consórcio do milho com guandu anão acarretou em menor produtividade de grãos de feijão. Num período de 3 anos, a sucessões de milho exclusivo ou consorciados com gramíneas ou leguminosas e feijão de inverno em sucessão não alteraram o teor de matéria orgânica do solo. |