Efeito regulador da PGE2 na produção de TNF-α e IL-17 na atividade microbicida na leishmaniose canina.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Venturin, Gabriela Lovizutto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183297
Resumo: A leishmaniose canina (CanL) é causada pelo parasito intracelular Leishmania infantum. Devido ao alto parasitismo na pele o cão é considerado o principal reservatório urbano da L. Infantum. A prostaglandina-E2 (PGE2) possui propriedades reguladoras potentes do sistema imunológico e pode se ligar aos receptores EP1, EP2 e EP4 que geram ativação celular ou EP3 que gera inibição de resposta celular. Na CanL o papel regulador da PGE2 ainda não foi estudado, por isso, os parâmetros foram avaliados em cultura de leucócitos esplênicos de cães com CanL. Avaliando o nível de PGE2, seus receptores, e seu efeito modulador sobre a PGE2 na atividade da arginase, NO2, citocinas IL-10, IL-17 e TNF-α e carga. Para isso utilizamos seus agonistas, antagonista e inibidor. Nossos resultados mostraram que a expressão do receptor EP2 diminuiu nos leucócitos esplênicos dos cães com CanL quando comparado aos cães saudáveis. Observamos que o NO2 diminuiu quando tratados com os agonistas dos receptores de PGE2 (EP1/EP2/EP3), antagonista dos receptores de PGE2 (AH-6809) e inibidor de COX-2 (NS-398). A concentração das citocinas TNF-α e a IL-17 diminuíram quando tratadas com agonista do receptor de PGE2 (EP2), e quando estimuladas com a PGE2. A carga parasitária diminuiu na cultura de leucócitos esplênicos de cães com CanL estimulados com PGE2. Concluímos que a infecção por Leishmania modula os receptores de PGE2 em cães, e que a ligação da PGE2 aos receptores pode ativar a capacidade microbicida das células.