Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Airam Roggero dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/236286
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Resumo: |
Neste trabalho mostramos que a integração de métodos in sílico foram cruciais para ajudar no levantamento de novos dados, revisão de fundamentos da ação de drogas e os experimentos in sílico mostraram ser valiosas ferramentas na escolha de potenciais candidatos pela relativa abundância dentre de um gênero ou em vários gêneros. Usamos uma combinação de ferramentas de pesquisa estatística dos principais compostos naturais presentes em três gêneros de plantas indicados para uso no tratamento fitoterápico junto ao SUS e identificamos que a quercetina e seus derivados estão entre os compostos prevalentes e abundantes, que mostraram uma forte capacidade de interação com a PLA2 secretória da cascavel. Por outro lado, nós reexaminamos e reavaliamos dois grandes conjuntos de dados experimentais, que mostraram resultados discrepantes em relação a atividade anti-inflamatória do Kaempferol e Quercetina em presença da sPLA2 como agente indutor de inflamação e em ambos os casos a sPLA2 mesmo em presença dos dois inibidores, a inflamação e mesmo a mionecrose não foram inibidas. Os resultados das análises in sílico, mostraram que ambos os compostos não mostraram um encaixe molecular capaz de se ligar ao sítio ativo, por outro lado os dados in sílico mostraram que ambos compostos foram capazes de inibir enzimas como a PAF AH, que é uma enzima crucial para o controle da inflamação. Esta enzima pertencente faz parte de uma classe de proteínas denominada de alfa beta hidrolase e as análises também mostraram que outras enzimas da classe alfa beta hidrolase como a Acetil colinesterase também mostraram forte interação com estas enzimas, junto ao seu sítio ativo e que tiveram sua inibição confirmada por ensaios in vitro. Os nossos resultados, mostram que os experimentos in sílico foram valiosos para o fechamento do diagnóstico dos dois trabalhos. |