Análise das propriedades mecânicas do ligamento cruzado anterior, ligamento da patela e tendão do músculo semitendíneo triplicado: estudo experimental em cadáveres humanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Silvares, Paulo Roberto de Almeida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101030
Resumo: Com o objetivo de se comparar as propriedades mecânicas do ligamento cruzado anterior (LCA), dos 10 mm do terço central do ligamento da patela (LP), e do tendão do músculo semitendíneo triplicado (STT) do mesmo doador, foram realizados ensaios de tração em material obtido de 19 cadáveres humanos. A idade dos doadores foi de 40 11 anos (18-55 anos), sendo 15 (78,9%) masculinos e 4 (21,1%) femininos, 12 brancos (63,1%) e sete negros (36,9%); 10 (52,6%) joelhos do lado esquerdo e 9 (47,4%) do lado direito. Foi obtida a área de secção dos corpos de prova para que, além das propriedades estruturais, também fossem avaliadas as propriedades materiais. Além do diagrama carga-alongamento, foram estudadas as seguintes variáveis: carga máxima (N), alongamento absoluto (mm) e específico (%) na ruptura, limite de proporcionalidade (N) e respectivos alongamentos, tensão na carga máxima(MPa), módulo de elasticidade (MPa), energia na ruptura (Nm) e energia por área (Nm/m2) . A análise estatística comparativa entre os três materiais mostrou que o LP foi superior ao LCA e ao STT, na carga máxima, tensão na carga máxima, módulo de elasticidade, energia, energia por área e limite de proporcionalidade, caracterizando comportamento de maior estabilidade e rigidez. O LCA e STT apresentaram semelhança com relação à carga máxima, tensão na carga máxima, limite de proporcionalidade e módulo de elasticidade. No STT observou-se valor maior em comparação ao LCA para energia e energia por área, na carga máxima. O STT alongou-se mais que o LCA e LP na ruptura e no limite de proporcionalidade. Não houve associação entre idade e carga máxima, tensão, energia e módulo de elasticidade no LCA, LP e STT. Houve associação entre carga máxima e área de secção no LCA e STT. Concluiu-se que o LP e STT têm comportamento mecânico distinto e que o perfil de ambos justifica a utilização como substitutos do LCA.