Efeitos cardiorrespiratórios da infusão contínua de amitraz ou de romifidina em equinos anestesiados com isofluorano. Determinação das concentrações plasmáticas do amitraz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Mendes, Marina Ceccato [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101150
Resumo: Com base na ação do amitraz (AMZ) e da romifidina (RMF) em receptores alfa-2 adrenérgicos e nas possíveis vantagens da associação destes fármacos com agentes inalatórios para uma anestesia geral segura, compararamse os efeitos clínicos, cardiocirculatórios e hemogasométricos da infusão contínua (IC) de AMZ ou de RMF associada ao isofluorano. Relacionaram-se os efeitos observados à concentração plasmática do amitraz (CPA) e investigaram-se possíveis efeitos farmacodinâmicos do diluente lipídico (DIL) utilizado na sua formulação. A medicação pré-anestésica (MPA) intravenosa (IV) para cada grupo foi: RMF - 60 μg/kg; AMZ - 0,2 mg/kg; DIL - 60 μg/kg de RMF. Induziu-se a anestesia com midazolam (0,1 mg/kg IV) e cetamina S(+) (0,2 mg/kg IV). A manutenção foi feita com 1,3 V% de isofluorano associado às ICs (RMF - 60 μg/kg.h; AMZ - 0,2 mg/kg.h; DIL - 0,1 mL/kg.h) por 60 minutos. Um minuto após a MPA a CPA média foi 396 ng/mL, aumentando durante a IC (de 93 ng/mL para 257 ng/mL) e diminuindo na recuperação, atingindo 47 ng/mL em 60 minutos. A RMF causou boa sedação e indução, com intubação fácil; manteve a FC estável e aumentou gradualmente a PAM, alterando pouco o CO2; resultou em recuperação ideal. O AMZ causou sedação leve e manteve planos anestésicos mais superficiais do que a RMF, com hipotensão durante a IC; a indução e a intubação foram de boa qualidade; o miorrelaxamento foi maior do que com RMF; a recuperação não teve boa qualidade. O DIL não causou sedação e resultou em recuperação de má qualidade, sendo inerte em relação aos efeitos do AMZ. Concluiu-se que há possibilidade do uso clínico do AMZ, ficando indicados estudos complementares.