Entre a gira e a vitrola: afro-religiosidade na obra musical de Vinícius de Moraes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Vieira, Thiago de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148672
Resumo: Vinícius de Moraes consagrou-se ainda na primeira metade do século XX como um importante nome da literatura nacional ao lado de uma segunda leva de escritores modernistas como Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado, Guimarães Rosa, Clarice Lispector entre outros. Embora seja valorosamente reconhecido por suas poesias, sua trajetória nunca se estancou apenas como escritor, Vinícius fez carreira na diplomacia brasileira e também como teatrólogo. Surge dessa última atividade seu interesse pela canção popular, após estreitar sua aproximação com o compositor Antonio Carlos Jobim durante os preparativos de sua peça “Orfeu da Conceição” o poeta garimpa seu espaço como compositor e ao lado de jovens músicos compõe importantes canções que conferem novidades a cultura brasileira por meio da Bossa Nova. Ainda timidamente, Vinícius, passa a atuar também como cantor e no decorrer da década de 1960 torna-se uma importante referência em frentes musicais que postulavam transformações no cancioneiro popular que, paulatinamente, balizaram o que conhecemos por MPB. Dentre as características notadas na obra musical de Vinícius nos chama atenção suas constantes incursões ao universo afro-religioso, desse modo, essa dissertação objetiva-se tratar de tais elementos em sua obra e como o artista se relaciona com a indústria fonográfica a partir dos anos 1960, a partir de sua mirada a respeito da cultura afro-brasileira pela chave da bahianidade.