Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Luana Ferreira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/253434
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Resumo: |
Objetivo: O presente estudo teve por objetivo avaliar comparativamente as alterações volumétricas das vias aéreas superiores posteriores, palato mole e seio maxilar de pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço maxilo-mandibular e/ou recuo mandibular. Materiais e Métodos: Foram selecionados um total de 31 pacientes com má oclusão esquelética classe II e classe lll, submetidos à cirurgia ortognática, e avaliados por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico em sobreposição no Programa Dolphin Imaging. Foram realizadas as tomografias computadorizadas de feixe cônico nos períodos pré-operatório (T0) e pós-operatório tardio de pelo menos 6 meses após a cirurgia (T1). Foi realizada a quantificação de volume das vias aéreas superiores posteriores e dos seios maxilares, além da área do palato mole, e comparados com o movimento real alcançado com a técnica cirúrgica no período pós-operatório. Resultados: O valor médio de recuo foi de 7,1 +- 3,5 mm e 6,0 +- 3,4 mm de avanço, sem presença de recidiva. O movimento de avanço maxilo-mandibular proporcionou um ganho volumétrico de vias aéreas em pacientes classe ll com diferença estatisticamente significativa entre os períodos T0 e T1 com um valor de p<0,05. Em análise do palato mole houve um aumento médio significativo, o que pode contribuir para a passagem de ar nas vias aéreas. No entanto, no volume do seio maxilar avaliado constatou-se que, não teve estatisticamente alteração significativa, onde a cirurgia ortognática de avanço maxilar não apresentou um risco para a saúde dos seios maxilares no período analisado. Conclusão: Podemos concluir que, a cirurgia ortognática demonstrou ser uma técnica cirúrgica que proporciona um ganho volumétrico de vias aéreas superiores posteriores nos períodos pós-operatório de no mínimo seis meses analisados, e também não apresentou um risco para a saúde dos seios maxilares no período analisado. |