O Dito, o Não Dito e o Mal͜ Dito: proposta de análise de memes em aulas de língua portuguesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Alves, Maria Alice de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191079
Resumo: A presente pesquisa tem como tema o trabalho com os memes em aulas de língua portuguesa para o Ensino Fundamental, a partir de uma perspectiva do gênero discursivo. O objetivo geral foi o de propor um trabalho a partir do gênero meme em aulas de Língua Portuguesa, com foco em análise linguística/semiótica. Como objetivos específicos elencamos, definir o que é meme, analisar memes sob uma perspectiva dialógica, multimodal e multissemiótica. A aplicação da proposta de trabalho ocorreu em uma escola da Rede Estadual de Ensino de São Paulo, localizada no município de Mogi das Cruzes, na zona periférica. A turma escolhida para a aplicação é do 9º ano do Ensino Fundamental. Abordamos, além do meme, outros gêneros textuais para abarcar a intertextualidade presente neste tipo de texto. Como metodologia realizamos 8 aulas com foco em uma exposição final de curadoria. Como referencial teórico, propomos criar uma definição formal de “Meme de Internet” que pode ser usada para caracterizar e estudar mensagens instantâneas em contextos acadêmicos, como ciências sociais, comunicação e humanidades. Para isso realizamos um estudo a partir das pesquisas sobre memes de Dawkins (1993), Blackmore (1999) e Sperber (1996). Para o estudo do meme da perspectiva do gênero discursivo, nos apoiamos nos estudos teóricos de Miller (2009), Bakhtin (1997), Bazerman (2005) e Kristeva (2005). Para a análise da prática, nos embasamos em Marcuschi (2002, 2008), Rojo (2008), e Kleiman (2007). Nossa escolha especificamente pelo meme se deu pelo entendimento deste como um gênero discursivo que circula exclusivamente na internet, ou, mais precisamente, nas redes sociais.