Memes do Facebook na construção de sentidos em sala de aula de língua portuguesa: uma viagem exploratória
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras, Mestrado Profissional (PROFLETRAS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14469 |
Resumo: | Esta dissertação explicita, a partir da pesquisa que foi realizada, a minha vontade como professora do Ensino Fundamental e mestranda do PROFLETRAS de entender como construímos sentidos através dos memes, veiculados no Facebook, considerando o caráter interacionista e colaborativo dessa rede social. O interesse pelo tema surgiu ao observar que a maioria dos meus alunos lê muitas publicações, veiculadas no Facebook, e que textos tipicamente digitais, especificamente os memes, não eram muito comuns nas aulas de língua portuguesa. Através da teoria sócio-histórica-cultural (PONTECORVO, 2005; OLIVEIRA, 2010; SANTOS, 2014), abordo a influência do contexto histórico e social em nossas escolhas -de léxico, estruturas e gêneros - e construção de sentidos. Discuto também a relevância dos gêneros do discurso (BAKHTIN, 1997; ROJO, 2005; SOBRAL, 2009, 2011; BAWARSHI e REIFF, 2013), considerando as noções de dialogismo e interação. Ao compreender que a leitura de um texto não se restringe à sua decodificação, mas implica entender seu funcionamento e importância nas diversas práticas sociais nas quais está inserido, apresento os conceitos de letramento (SOARES, 2004), multiletramentos (ROJO, 2012; JANKS, 2016) e letramento crítico (FREIRE, 1981; SOUZA, 2011a, 2011b; JANKS, 2016). Entendo que o trabalho não visa à solução de problemas, mas ao entendimento de questões subjacentes aos parceiros na pesquisa e à qualidade de vida na sala de aula. Sendo assim, utilizo a abordagem ético-filosófica da Prática Exploratória (ALLWRIGHT e HANKS, 2009; MORAES BEZERRA, 2007), focando na interação entre mim e meus alunos, percebidos como colaboradores na pesquisa e (co) construtores de sentidos. Para tanto, apresento as Atividades Pedagógicas com Potencial Exploratório (APPES), realizadas durante o ano letivo com minha turma de nono ano do Ensino Fundamental. |