O silenciamento sobre o trabalho com alunos precoces com comportamento de superdotação em momentos de HEC e ATPC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Rosilaine Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/146720
Resumo: Nos últimos anos muito se tem discutido acerca das questões que envolvem a formação de professores, principalmente a partir da perspectiva da educação inclusiva, que busca garantir a todos os alunos o seu desenvolvimento integral. Diante desse contexto, cabe à escola se reorganizar para trabalhar com a diversidade dos estudantes, entre os quais encontram-se os alunos precoces com comportamentos de superdotação; certamente esta não é uma tarefa fácil, mas necessária em um sistema que caminha para ser cada vez mais inclusivo. Sabe-se que para a reestruturação do sistema de ensino, todas as condições para a efetivação da inclusão devem ser garantidas, principalmente a formação de professores, mesmo porque não há como oferecer uma educação de qualidade para todos os alunos sem que a formação continuada do docente seja repensada e adequada aos desafios da política de inclusão, visto que a inclusão escolar pressupõe uma nova perspectiva de Educação. Diante dessas considerações, o presente estudo teve por objetivo investigar e analisar se as Horas de Estudo em Conjunto (HEC) e as Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC) do Ensino Fundamental da Rede Estadual de Ensino de São Paulo têm se caracterizado como espaço de formação continuada de professores. Participaram desta pesquisa professores e coordenadores de escolas do Ensino Fundamental, cujos participantes se dispuseram a colaborar com a pesquisa, sendo que os professores deviam ter alunos precoces com comportamentos de superdotação. Como recursos para coleta de dados foram utilizados questionários, Escala Likert de Atitudes Sociais em relação à inclusão do aluno superdotado de Mushoriwa, bem como análise documental. Os resultados indicam que há formação continuada nos momentos de HEC e ATPC, mas não há estudos na área das Altas habilidades ou Superdotação, nesses momentos.