Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Agostinete, Ricardo Ribeiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151120
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Resumo: |
Introdução: Sabe-se que a prática de exercícios físicos é capaz de induzir respostas no tecido ósseo, como a elevação de concentrações de marcadores bioquímicos do metabolismo, secretados pelos osteoblastos no processo de formação da matriz óssea. Porém, o treinamento em alta intensidade está relacionado com elevadas concentrações de marcadores pró-inflamatórios, os quais podem retardar os processos relacionados ao ganho de massa óssea. Objetivos: Comparar o ganho de densidade óssea ao longo de 09 meses de seguimento entre jovens esportistas e seus pares sedentários, bem como identificar o impacto da carga de treinamento e inflamação neste ganho ósseo. Métodos: Coorte de 09 meses. A amostra é composta por adolescentes, divididos em grupo esportista (adolescentes engajados em natação e basquetebol) e grupo controle. Foram incluídos os jovens que apresentaram os seguintes critérios de inclusão: i) idade entre 11 e 17 anos; ii) ausência de distúrbios clínicos ou metabólicos; iii) não fazer consumo de qualquer medicamento que possa interferir no metabolismo ósseo; iv) prática de apenas uma modalidade esportiva nos últimos 12 meses; v) envolvimento prévio mínimo de 12 meses na modalidade esportiva; vi) o responsável legal assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Para o grupo controle (com ressalvas aos itens iv e v), foi adicionado o critério: não praticar atividades esportivas regulares nos últimos 12 meses. Os desfechos analisados referem-se à inflamação (PCR). Carga de treinamento, mensurada a partir da utilização de um caderno individual de controle diário, por meio de escala de percepção subjetiva de esforço. Além disso, a composição corporal foi analisada pelo DEXA (absortiometria de raio-x de dupla energia). Logo, também foram considerados fatores de confusão, maturação biológica, idade, hábitos alimentares e sexo. A significância estatística adotada foi de p-valor <0,05. Resultados Transversais: Os nadadores apresentaram menor densidade óssea do que o controle, entretanto superiores valores de PCR; Houve uma relação significativa e positiva entre a carga de treino e a massa livre de gordura. Em meninos, a carga de treinamento apresentou correlação negativa com a densidade óssea em membros inferiores (r= -0,293 [IC95%: -0,553 a -0,034]). Nas meninas, a carga de treinamento foi negativamente relacionada à DMO nos membros inferiores (r= 0.563 [IC95%: -0.770 a -0.356]) e corpo total (r= -0.409 [IC95%: -0.609 a -0.209]), independentes da inflamação. Resultados Longitudinais: Nadadores e jogadores de basquete apresentaram maiores valores de inflamação (PCR) no inicio do estudo. A carga de mensal de treinamento foi positivamente relacionada à massa livre de gordura independente dos fatores de confusão, tais como a inflamação, em ambas as modalidades. No entanto, não houve relação negativa entre a carga de treinamento e as mudanças na densidade mineral óssea após o ajuste. Conclusão: A carga de treino apresentou relação negativa sobre a densidade óssea dos nadadores de ambos os sexos, independentemente do efeito positivo da MLG na densidade óssea. Entretanto, os ganhos na massa óssea durante o acompanhamento de 9 meses foram semelhantes entre os grupos e a carga do treinamento não influenciou os ganhos de densidade óssea depois de considerar o efeito das covariáveis. |