Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Marco, Rafael Luiz de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181634
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Resumo: |
A saúde óssea tem recebido crescente atenção da comunidade acadêmica e sociedade por conta do grande peso social e econômico que a osteoporose representa. Por outro lado, o desenvolvimento da osteoporose na velhice é fortemente determinado por eventos que ocorrem na juventude, neste caso os baixos ganhos de massa óssea. Nesse sentido, a ação do tecido muscular no fortalecimento da estrutura óssea tem sido investigada em jovens, mas muitas lacunas ainda existem. Objetivo: Discriminar o impacto de modificações na massa livre de gordura (MLG) e gordura corporal (GC) sobre o ganho ósseo de adolescentes de ambos os sexos, bem como, identificar o efeito de ambos tecidos sobre os ganhos ósseos em condições envolvendo diferentes níveis de impacto mecânico, em ambiente de hipogravidade (natação), em ambiente sem prática esportiva (grupo controle) e ambiente com prática esportiva com impacto (futebol, basquetebol e artes marciais). Métodos: Estudo longitudinal com doze meses de seguimento (dois momentos de coleta de dados) que foi conduzido na cidade de Presidente Prudente - SP. A amostra foi composta por 262 jovens classificados como: Controle, Natação e Esportes de impacto (modalidades combinadas: caratê, judô, kung-fu, futebol, basquetebol e voleibol). A densidade mineral óssea (DMO), MLG e GC foram estimados por meio da absortiometria de Raio-X de Dupla energia nos i) membros inferiores, ii) perna esquerda e iii) perna direita. Foram tratados como variáveis de confusão: idade cronológica, maturação biológica e consumo de vitamina D. Resultados: Em primeiro momento de acordo com as análises apresentadas, podese observar que a MLG constitui o determinante mais relevante no que se diz respeito ao ganho de DMO explicando em 56% (R2 ajustado= 0,569) a variância encontrada na DMO de membros inferiores mesmo ao considerar os efeitos do sexo, idade e maturação somática, por outro lado, a GC parece não afetar de forma expressiva a DMO. Em análises longitudinais (após doze meses de seguimento e ajustadas por fatores de confusão), pode-se observar que para todo o grupo amostral e para os praticantes de esporte de impacto a MLG foi a variável mais determinante para o acúmulo de DMO de membros inferiores com média para ambas as pernas aproximadamente acima de 55% de explicação. Já quando a amostra foi dividida por sexo, pode-se observar que para os meninos a MLG foi a maior preditora para o acúmulo de DMO em membros inferiores, porem para o sexo feminino a GC foi a variável que mais teve explicação para o acúmulo DMO em membros inferiores (ambas as pernas). Conclusões: Os achados do presente estudo concluem que a MLG constitui o determinante mais relevante no que se diz respeito ao ganho de DMO de membros inferiores em adolescentes do sexo masculino mesmo ao considerar os efeitos do sexo, idade e maturação somática. Por outro lado, longitudinalmente, a GC de membros inferiores parece afetar de forma significante o acúmulo de DMO de membros inferiores de adolescentes do sexo feminino ao longo de 12 meses. |