Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Marcondes, Juliana Ruiz Buchi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/253218
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Resumo: |
Marina Colasanti (26/09/1937) é autora de vasta obra da literatura brasileira, sempre flertando com diversos gêneros textuais, como contos, crônicas, ensaios e poemas, voltando-se tanto para um público adulto quanto infanto-juvenil. Sua temática também versa a respeito de variados assuntos, contudo, pode-se perceber como constante a presença do feminino, de figuras de mulher, figuras estas multifuncionais, que nos permitem vislumbrar, mesmo quando em um cenário maravilhoso, uma construção de feminino que ressoa na realidade. Marie NDiaye (04/06/1967) é um dos grandes nomes da literatura francesa contemporânea, autora de romances, novelas, contos, peças de teatro e de literatura voltada a jovens e crianças. Apesar de versar sobre diversas temáticas em sua obra, NDiaye também utiliza como matéria poética as experiências e percepções do “ser mulher”, propondo um olhar de denúncia social. Por meio dos estudos da literatura comparada e pela metodologia de revisão bibliográfica, pretendeu-se investigar como se constroem essas imagens de feminino – e, ao mesmo tempo, como se desconstroem estereótipos ligados a esses femininos – em Colasanti e em NDiaye, evidenciando como os elementos insólitos (maravilhoso e fantástico) são recurso de denúncia da realidade atroz vivida pelas mulheres, e como a recorrência de representações do arquétipo da Grande-Mãe são utilizados para construir imagens de feminino do ontem e do agora, nas narrativas das autoras presentes nas seguintes obras: a coletânea Um Espinho de Marfim e outras histórias (1999), de Marina Colasanti e Três mulheres fortes (2009) e A diaba e sua filha (2000), de Marie NDiaye. |