Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
0023 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Flávia Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/253269
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Resumo: |
A proteção dos direitos das pessoas migrantes é fundamental para atenuar as vulnerabilidades enfrentadas no processo migratório. Este estudo, baseado no Direito Internacional dos Direitos Humanos, avalia a interpretação da legislação migratória anterior (Estatuto do Estrangeiro - Lei 6.815/1980) pelos Tribunais brasileiros antes e depois da promulgação da Constituição de 1988, e examina o impacto da nova Lei de Migração (Lei 13.445/2017) nas decisões judiciais. Além de uma pesquisa bibliográfica, foi conduzida uma análise quantitativa e qualitativa da jurisprudência dos Tribunais Regionais e Superiores nas regiões de maior ingresso e residência recente de pessoas migrantes no Brasil, abrangendo os períodos de 1980 a 1993 e de 2016 a 2022. Os temas resultam da busca jurisprudencial, contemplando desde o acesso ao território nacional até a garantia de direitos em igualdade às pessoas nacionais. Os resultados indicam que, antes do término da vigência do Estatuto do Estrangeiro, sua interpretação era mitigada pelos Tribunais em um alinhamento à Constituição, embora a ordem democrática não fosse suficiente para assegurar uma política migratória ancorada nos direitos humanos. A Lei de Migração conferiu segurança jurídica e desempenhou um papel crucial na reversão dos padrões interpretativos tradicionalistas nos Tribunais. |