Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Belardo, Guilherme de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11148/tde-26112010-144709/
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Resumo: |
O aumento nacional e mundial no consumo de açúcar e as pressões pelo uso de fontes de energia renováveis, como o etanol e a energia elétrica gerada através da queima de subprodutos da cana-de-açúcar vêm impulsionando o crescimento da área destinada à produção da cultura no Brasil nas últimas décadas. Segundo a UNICA (2010), o Brasil atingiu na safra 2008/2009 uma produção total de cana-de-açúcar de 569,1 milhões de toneladas processadas, o que representa um crescimento de 14,8% com relação à safra anterior. Esse incremento é representado pelo aumento no consumo de etanol como combustível que cresceu 22,2% no mesmo período. A colheita mecanizada de cana-de-açúcar também vem aumentando nos últimos anos e as principais razões para esse crescimento são a escassez de mão-de-obra para colheita manual, as legislações ambientais que buscam a eliminação gradativa da queima prévia do canavial para a colheita e a redução de custos operacionais da colheita mecanizada frente à colheita manual. Por esses fatores, e com o objetivo de avaliar o desempenho efetivo dos três modelos de colhedoras de cana-de-açúcar mais comercializadas no Brasil, foram realizados ensaios em condições de campo operando em colheita de cana crua na Usina Clealco, município de Clementina, Estado de São Paulo no período de 22 a 27 de março de 2010. A variedade colhida foi a RB85-5453, sem queima prévia, de primeiro corte, com espaçamento entre fileiras de 1,5m, o solo foi classificado como latossolo vermelho e o micro-relevo do terreno estava em condições adequadas para operação de colheita mecânica com declividade de 2,4%, e bom paralelismo entre fileiras de plantio. A área do ensaio foi caracterizada como canavial de porte ereto e a produtividade agrícola média foi de 115,14 t.ha-1. As máquinas foram ensaiadas em duas velocidades de deslocamento pré-estabelecidas em 5,0 e 7,0 km.h-1 (tratamentos 1 e 2) com cinco repetições para cada velocidade totalizando 30 determinações, ou seja, 10 para cada máquina. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com esquema fatorial 3X2. Cada repetição correspondeu a 150 m de colheita ao longo das fileiras de plantio. A metodologia de ensaio e avaliação do desempenho efetivo foram os propostos por Ripoli & Ripoli (2009), por meio de determinações das capacidades efetivas, eficácia de manipulação, perdas de matériaprima de campo, índices de matéria estranha vegetal e mineral na matéria-prima, consumo de combustível e freqüência do comprimento e índice de cisalhamento de rebolos. Foi constatado que com o aumento da velocidade de deslocamento não houve diferença estatística nas variáveis eficácia de manipulação e na maioria dos índices de qualidade de colheita e de perdas, apenas a variável perda de colmos e sua frações melhorou, contudo melhorou-se as capacidades efetivas e consumos de combustível por unidades de área e produção, ou seja, o aumento da velocidade de deslocamento trouxe benefícios de ordem econômica mantendo a qualidade de colheita. |