Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Marcelo Marconato [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181608
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Resumo: |
Nossos objetos de pesquisa são as definições do Absoluto tal como elaboradas por Hegel na Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio (1830). Podemos observar, ao longo da história da filosofia, os intentos de diversos filósofos em explicitar o sentido da totalidade. Tal sentido último recebe a denominação de “Absoluto” na filosofia hegeliana. Como um profundo conhecedor da história da filosofia e autor de um complexo sistema filosófico que se propõe a abarcar o todo, Hegel vê nos esforços de filósofos que se sucederam ao longo do tempo o desenvolvimento de uma única Filosofia, cujo objeto é o Absoluto, apreendido temporalmente em uma História do Pensar pelas diversas filosofias. Hegel considera que o Absoluto também pode ser apreendido em uma História interior própria, cujos graus lógicos originam-se uns dos outros tais quais as diferentes filosofias se sucederam ao longo do tempo. Nesse sentido, cada grau lógico possibilita uma definição do Absoluto, que também foi assim apreendido ao longo da história da filosofia em algum momento de seu desenvolvimento. No primeiro capítulo desta dissertação, justificamos a escolha da Enciclopédia como obra principal a ser analisada, indicamos quais são as definições presentes e as suas respectivas localizações no corpo do texto, e explicitamos a compreensão que Hegel tem acerca da definição, questionando o sentido e propondo uma solução à possibilidade de várias definições acerca do mesmo objeto. Além disso, indicamos a definição especulativa como capaz de apreender e exprimir o Absoluto de acordo com sua própria racionalidade. No segundo capítulo, buscamos investigar o significado de cada uma das definições segundo a interpretação de Hegel, indicando a auto-exposição conceitual de cada grau lógico, sua exposição à consciência, a compreensão histórica de cada definição e a suprassunção do conceito em questão por si mesmo. Ainda, buscamos esclarecer o motivo de Hegel não ter indicado a Natureza como uma definição do Absoluto. No terceiro capítulo, discutimos a significação da última definição do Absoluto presente na Enciclopédia, “O Absoluto é o Espírito”, propondo que, em seu último desdobramento, o Espírito é o Saber Totalizante que se auto-engendra e que é o responsável por todas as definições anteriores. |