Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Araujo, João Leopoldo Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257411
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Resumo: |
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é definido como uma síndrome neurocomportamental, influenciada parcialmente por fatores de natureza genética e neurobiológica. Inicia durante a infância e se caracteriza por sintomas de desatenção inconsistentes com o nível de desenvolvimento, além de características como hiperatividade e impulsividade. A relação direta entre o aumento no número de diagnósticos do TDAH no país e o crescimento da medicalização de crianças e adolescentes em fase escolar vêm sendo intensamente relatados nas últimas décadas. Estudos recentes sinalizam que o isolamento social e as restrições de mobilidade adotados durante os primeiros meses da pandemia de COVID-19 afetaram negativamente a saúde mental de pacientes diagnosticados com TDAH; bem como os índices de prescrição e consumo de medicamentos para o tratamento deste transtorno. No Brasil, ainda há relativamente poucos estudos que quantifiquem e analisem o impacto da pandemia de COVID-19 nos pacientes com TDAH. Partindo-se, portanto, desta relativa escassez de estudos de cunho quantitativo e a devida importância do tema; faz-se o questionamento: A pandemia de COVID-19 pode ter repercutido na medicalização de crianças e adolescentes diagnosticadas com TDAH? Considerando-se fundamental a elaboração de novas pesquisas nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 na medicalização de crianças e adolescentes diagnosticadas com TDAH no Brasil. Para tal, realizamos primeiramente uma pesquisa bibliográfica nas bases científicas PubMed, Google Scholar, BVS e Web of Science utilizando-se os descritos “TDAH”, “Medicalização”, “Crianças” e “Adolescentes” e, posteriormente, uma pesquisa documental de dados relativos à medicalização do TDAH no Brasil no período de dois anos antes e dois anos após início da pandemia de COVID-19. Todos os dados foram devidamente selecionados, sistematizados em tabelas e/ou gráficos e analisados estatisticamente. Foi possível concluir que as medidas de restrição de mobilidade e isolamento social utilizadas nos primeiros meses da pandemia impactaram os índices de medicalização de crianças e adolescentes com TDAH. Com este estudo esperamos contribuir para com a ampla discussão acerta da relação da pandemia de COVID-19 e a medicalização de crianças e adolescentes diagnosticados com TDAH. |