Análise de cDNA diferencialmente expressos durante o processo de infecção de Paracoccidioides brasiliensis a queratinócitos e pneumócitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Roberta Peres da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94785
Resumo: A paracoccidioidomicose é micose sistêmica causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. As manifestações clínicas incluem desde formas localizadas até doença disseminada que pode evoluir para letalidade, dependendo provavelmente da relação entre a virulência do fungo, a resposta imunológica e a habilidade deste em interagir com as estruturas superficiais do hospedeiro e invadir células epiteliais e mononucleares. P. brasiliensis tem a capacidade de invadir células epiteliais de linhagens humanas e animais, pode circunscrever os sinais celulares via actina e tubulina para invadir células normalmente não fagocíticas, assim como a citoqueratina parece desempenhar um importante papel. Neste projeto foi estudado o comportamento de P. brasiliensis quanto ao perfil de infecção aos queratinócitos e as células epiteliais pulmonares. Por outro lado, identificou-se a expressão diferencial de RNAm e de proteínas quando o fungo foi posto em contato com os dois tipos celulares, no intuito de caracterizar genes diferencialmente expressos e proteínas durante a infecção de P. brasiliensis. Verificou-se que a porcentagem de fungos que interagiu com os dois tipos celulares foi bastante semelhante. No entanto, o mecanismo de interação pode ser diferente, uma vez que as proteínas encontradas ligadas fracamente à parede do fungo apresentaram diferenças significativas no perfil eletroforético. O fungo após o contato com as células NOK aparentemente induziu alterações expressivas nas células, aparecendo prolongamentos celulares, fruto da provável alteração do citoesqueleto em que actina pode estar envolvida, principalmente em cinco e oito horas de infecção. Por outro lado, a técnica de RDA foi extremamente útil, fornecendo-nos uma visão global da situação da célula nas horas iniciais de contato...